quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Rita Hayworth

Rita Hayworth (nome artístico de Margarita Carmen Cansino; Nova Iorque, 17 de outubro de 1918 — Nova Iorque, 14 de maio de 1987) foi uma atriz norte-americana de ascendência hispano-irlandesa, que atingiu o auge na década de 1940 e tornou-se um mito eterno do cinema.
Em 1937, Rita casou-se com Edward Judson, seu empresário. Judson trocou seu nome para Rita Hayworth, mudou a cor do seu cabelo, de castanho para um tom de ruivo (auburn) que ficaria famoso e, principalmente, levou-a para a Columbia Pictures, estúdio que tentava se firmar como um dos grandes de Hollywood e, por isso, necessitava ardentemente de estrelas importantes. No entanto, a Columbia parecia não saber o que fazer com ela: apesar de conseguir um papel importante em Paraíso Infernal (Only Angels Have Wings, 1939), de Howard Hawks, estrelado por Cary Grant e Jean Arthur, Rita continuou a aparecer em uma série infindável de produções B, ora como protagonista, ora como coadjuvante.
Por fim, sua sorte começou a mudar quando foi emprestada à MGM para fazer o terceiro papel feminino de Uma Mulher Original (Susan and God, 1940), de George Cukor, drama estrelado por Joan Crawford e Fredric March. No ano seguinte, novo empréstimo, agora para a Warner Bros., onde foi coadjuvante em dois filmes, um deles Uma Loura com Açúcar (The Strawberry Blonde, 1941), comédia de Raoul Walsh, com James Cagney e Olivia de Havilland. Ainda em 1941, foi emprestada à Fox para interpretar Doña Sol na superprodução Sangue e Areia (Blood and Sand, 1941), drama de Rouben Mamoulian, estrelado por Tyrone Power e Linda Darnell. Este filme lançou-a como o símbolo sexual por excelência de toda aquela década.
Nos anos que se seguiram, Rita brilhou em musicais da Columbia, como Ao Compasso do Amor (You'll Never Get Rich, 1941), Bonita Como Nunca (You Were Never Lovelier, 1942), ambos com Fred Astaire e Modelos (Cover Girl, 1944), com Gene Kelly, firmando-se como uma das maiores dançarinas das telas e a maior estrela romântica dos anos 1940. Porém, a chegada do sucesso profissional coincidiu com a crise em seu casamento, que acabou em divórcio em 1942.
Gilda, o filme mais importante de sua carreira, também marcou o início de seu lento declínio em Hollywood. Assim como, na frase precisa da campanha publicitária, "nunca houve uma mulher como Gilda", assim também nunca mais Rita conseguiu repetir esse êxito, apesar de ter continuado a trabalhar em produções de sucesso.

Rita Hayworth como Gilda, papel que a imortalizou
 Movie legendas de sua vida de grande estrela

Vida Particular

Rita casou-se cinco vezes: a primeira com Edward C. Judson (1937- 1942); a segunda com Orson Welles (1943-1948), com quem teve uma filha, Rebecca; a terceira com o príncipe Aly Khan (1949-1953), com quem teve princesa Yasmin Aga Khan; a quarta com o cantor Dick Haymes (1953-1955), e a última com James Hill (1958-1961). Todos seus casamentos terminaram em divórcio. Considerada por muitos a mulher mais bonita da história do cinema, a despeito de Greta Garbo e Marilyn Monroe, a atriz definia seu insucesso no amor com a seguinte frase, que resiste à passagem do tempo: "A maioria dos homens se apaixona por Gilda, mas acorda comigo".
Morreu na casa de sua filha, Yasmin, em Nova Iorque, aos sessenta e nove anos, vítima do mal de Alzheimer, do qual padecia desde a década de 1960, mas que só foi diagnosticado em 1980. Está sepultada no Cemitério de Holy Cross em Culver City, California.


O Coração de uma Cidade, 1945

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