segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Ruth de Souza

Ruth de Souza (Rio de Janeiro, 12 de maio de 1921) é uma atriz brasileira

Biografia     ruth de souza primeira atriz negra de susseço

Ruth começou a carreira em 1945, no Teatro Experimental do Negro. Ela abriu caminho para o artista negro no Brasil, tendo sido a primeira atriz negra a subir ao palco do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Trabalha ativamente no cinema, no teatro e na televisão.
O sucesso na televisão começou em 1965, na extinta TV Excelsior, com a telenovela A Deusa Vencida, de Ivani Ribeiro. Três anos mais tarde, ao ingressar na TV Globo, Ruth de Souza atuou em inúmeras telenovelas, minisséries e filmes.
Nos palcos, trabalhou em vários espetáculos, como O Imperador Jones, Todos os filhos de Deus têm asas, Vestido de noiva, Quarto de despejo, Réquiem para uma negra, Zumbi e Orfeu da Conceição.

Prêmios   

  • 2004 - Melhor atriz (ao lado de Léa Garcia) no 32º Festival de Gramado, pela atuação no filme As filhas do vento.
Primeira Brasileira a ser indicada para um prêmio internacional - o de melhor atriz, na Edição do FEstival de Veneza de 1954-, pela atuação em Sinhá Moça, Ruth de Souza disputou o Leão de ouro com Katharine Hepburn, Michele Morgan e Lili Palmer.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Dercy Gonçalves

Dolores Gonçalves Costa, mais conhecida como Dercy Gonçalves (Santa Maria Madalena, 23 de junho de 1907 — Rio de Janeiro, 19 de julho de 2008), foi uma atriz brasileira, oriunda do teatro de revista[1], notória por suas participações na produção cinematográfica brasileira das décadas de 1950 e 1960.
Celebrada por suas entrevistas irreverentes, bom humor e emprego constante de palavras de baixo calão, foi uma das maiores expoentes do teatro de improviso no Brasil[2].

BiografiaEsta foi o monumento do teatro do brasil

Originária de família pobre, nasceu no interior do estado do Rio de Janeiro, em 1905, mas foi registrada erroneamente, em 1907. Era filha de um alfaiate e de uma lavadeira. Sua mãe, chamada Margarida, abandonou o lar ao descobrir a infidelidade do marido. Dercy foi bilheteira de cinema, além de apresentar-se teatralmente para hóspedes de hotel em sua cidade natal. Teve que aturar o pai bêbado em casa e sofreu muito com o abandono da mãe, de quem nunca mais teve notícia.
Aos dezessete anos, fugiu de casa e se juntou a uma companhia de teatro[3]. Estreou em 1929, em Leopoldina, integrando o elenco da Companhia Maria Castro. Fazendo teatro itinerante, fez dupla com Eugênio Pascoal em 1930, com quem se apresentou por cidades do interior de alguns estados, sob o nome de "Os Pascoalinos"[2]. Em 1934, teve um romance passageiro com o exportador de café mineiro Ademar Martins, do qual nasceu sua única filha, Dercimar[3].
Especializando-se na comédia e no improviso, participou do auge do Teatro de revista brasileiro, nos anos 1930 e 1940, estrelando algumas delas, como "Rei Momo na Guerra", em 1943, de autoria de Freire Júnior e Assis Valente, na companhia do empresário Walter Pinto.
Na década de 1960 iniciou sua carreira-solo. Suas apresentações, em diversos teatros brasileiros, conquistavam um público cheio de moralismos. Nesses espetáculos, gradativamente introduziu um monólogo, no qual relatava fatos autobiográficos. Paralelamente a estas apresentações, atuou em diversos filmes do gênero chanchada e comédias nacionais.
Na televisão, chegou a ser a atriz mais bem paga da TV Excelsior em 1963, onde também conheceu o executivo José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni. Depois passou para a TV Rio e já na TV Globo, convenceu Boni a trabalhar na emissora, junto de Walter Clark. De 1966 a 1969 apresentou na TV Globo um programa de auditório de muito sucesso, Dercy de Verdade (1966-1969), que acabou saindo do ar com o início da Censura no país. No final dos anos 1980, quando a censura permitiu maior liberalismo na programação, Dercy passou a integrar corpos de jurados em programas populares, como em alguns apresentados por Sílvio Santos, e até aparições em telenovelas da Rede Globo. No SBT voltou a experimentar um programa próprio que, entretanto, teve curtíssima duração.
Sua carreira foi pautada no individualismo, tendo sofrido, já idosa, um desfalque nas economias por parte de um empresário inescrupuloso — o que a fez retomar a carreira, já octogenária.
Teve uma filha chamada Dercimar (que ainda é viva). O nome é uma mistura de Dolores com Ademar. Ademar era um exportador de café por quem Dercy se apaixonou. Moraram juntos um tempo, ela engravidou, ele registrou a criança e não apareceu mais. Dercy dissera uma vez em entrevista que fora enganada por seu primeiro namorado, que a violentou sexualmente em sua adolescência, só que ela nem sabia o que era isso, disse que simplesmente sangrou muito, e não imaginava o que fosse.
Era chamada de "negrinha" na infância, por ser neta de negros. Era uma típica moça do interior, ingênua e alegre, que mesmo fugida de casa ainda brincava de bonecas de pano.

Todas as manhãs, a solidão me deixa deprimida. Moro sozinha, tem três pessoas que se revezam para me acompanhar. Minha filha não mora comigo. Filho não gosta de mãe; é a mãe que gosta do filho. Eles crescem, ganham independência e passam a ter prioridades. Eu me animo no cair da tarde, às 16h mais ou menos. Luto para ter forças para sair. Aí me arrumo, vou pro bingo. Lá, sou muito bem tratada, ganho cartelas e me distraio. À noite, vou a festas, jantares, adoro comer. E volto pra casa, durmo feliz. Assim são meus dias, sem expectativa.
Dercy, em um desabafo
Recebeu, em 1985, o Troféu Mambembe, numa categoria criada especificamente para homenageá-la: Melhor Personagem de Teatro.
Em 1991, foi enredo ("Bravíssimo - Dercy Gonçalves, o retrato de um povo") do desfile da Unidos do Viradouro, na primeira apresentação da escola no Grupo Especial das escolas de samba do Carnaval do Rio de Janeiro. Na ocasião, Dercy causou polêmica ao desfilar, no último carro, com os seios à mostra.
Sua biografia se intitula Dercy de Cabo a Rabo (1994), e foi escrita por Maria Adelaide Amaral.
Em 4 de setembro de 2006, aos 99 anos, recebeu o título de cidadã honorária da cidade de São Paulo, concedido pela câmara de vereadores desta capital.


No dia 23 de junho de 2007, Dercy Gonçalves completou cem anos com uma festa na praça General Brás, no centro do município de Santa Maria Madalena (sua cidade natal) na região serrana do Rio de Janeiro. Na festa, Dercy comeu bolo, levantou as pernas fazendo graça para os fotógrafos, falou palavrão e saudou o povo, que parou para acompanhar a comemoração. Embora oficialmente tenha completado cem anos, Dercy afirmava que seu pai a registrou com dois anos de atraso, logo teria completado 102 anos de idade[4]. Foi este também o mês em que Dercy subiu pela última vez num palco: foi na comédia teatral "Pout-PourRir" (espetáculo criado e dirigido pela dupla Afra Gomes e Leandro Goulart, que reúne os melhores comediantes da atualidade e do passado), onde comemorou "Cem Anos de Humor", com direito à festa, autógrafos de seu DVD biográfico e um teatro hiper-lotado por um público de fãs, celebridades e jornalistas. A noite, inesquecível para quem estava presente, onde Dercy foi entrevistada pelo ator Luis Lobianco (que interpreta no espetáculo uma sátira à Marília Gabriela), ainda deixou para a história duas frases memoráveis. Numa "Marília Tagarela" pergunta à atriz se ela tem medo da morte, e Dercy, sempre de forma irreverente responde: "Não tenho medo da morte, a morte é linda... (ela repensa) ...mas a vida também é muito boa!", e no fim, após cortar o bolo com as próprias mãos e atirar nos atores, diretores e plateia, faz o público emocionar-se ainda mais, dizendo: "Eu vou sentir falta de vocês. Mas vocês também vão sentir a minha". Um ano depois viria a falecer um dos maiores mitos da dramaturgia brasileira.

Eu fiz 94 [anos], mas me digo que estou com 95 para me energizar e chegar lá. Escrevem o que eu digo: eu só vou morrer quando eu quiser! Não programo morte, eu programo vida!
Ao completar 94 anos

A morte é linda...mas a vida também é muito boa!
Em cena pela última vez no espetáculo Pout-PourRir

Eu vou sentir falta de vocês. Mas vocês também vão sentir a minha.
Para uma plateia lotada no espetáculo Pout-PourRir

Morte

Morreu com 103 anos, às 16h45[3], no dia 19 de julho de 2008, no Hospital São Lucas, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro. Ela foi internada na madrugada do sábado dia 19 de julho. A causa da morte teria sido uma complicação decorrente de uma pneumonia comunitária grave, que evoluiu para uma sepse pulmonar e insuficiência respiratória[5]. O estado do Rio de Janeiro decretou luto oficial de três dias em memória à atriz[6]. Na mesma semana, Afra Gomes e Leandro Goulart e o elenco de Pout-PourRir prestam, em cena, uma última homenagem à Dercy.
Deus é um apelido. Ele pra mim não existe. O que existe é a natureza. Deus é fantasma, mas a natureza é a verdade que nunca podemos contestar a existência.[3]
Dercy Gonçalves

domingo, 12 de dezembro de 2010

Mario Lanza

Mario Lanza (31 de janeiro de 1921 - 07 de outubro de 1959) foi um tenor e estrela de cinema de Hollywood dos anos 1940 e 1950. [1] O filho de imigrantes italianos, começou a estudar para ser uma cantora profissional com a idade de 15. Orchestral conductor Arturo Toscanini would allegedly later call him "the greatest voice of the twentieth century." [ 2 ] Others referred to him extravagantly as the "new Caruso ", after his "instant success" in Hollywood films, [ 3 ] while MGM hoped that he would become the movie studio's "singing Clark Gable " due to his good looks and powerful voice. [ 4 ] regente de Orquestra Arturo Toscanini , alegadamente depois chamar-lhe "a maior voz do século XX." [2], outros se referiam a ele de maneira extravagante como o "novo "Caruso ", depois de seu" sucesso imediato "em filmes de Hollywood, [3] , enquanto a MGM espera que ele se tornaria o estúdio de cinema de "cantar Clark Gable "devido à sua boa aparência e voz poderosa. [4]
After appearing at the Hollywood Bowl in 1947, Lanza signed a seven-year contract with MGM's head, Louis B. Mayer , who saw his performance and was impressed by his singing. Depois de aparecer no Hollywood Bowl em 1947, Lanza assinou um contrato de sete anos com a cabeça MGM, Louis B. Mayer , que viu seu desempenho e ficou impressionado com o seu canto. Prior to this, Lanza had made only two appearances on an operatic stage, when in 1948 he sang the role of Pinkerton in Puccini 's Madama Butterfly in New Orleans. Antes disso, Lanza fez apenas duas aparições em um palco de ópera, quando em 1948 cantou o papel de Pinkerton em Puccini 's "Madama Butterfly" , em Nova Orleans.
His movie debut was in That Midnight Kiss , which produced an unlikely hit song in the form of Giuseppe Verdi 's operatic aria "Celeste Aida." Sua estréia no cinema foi em que Midnight Kiss , que produziu uma música de sucesso improvável na forma de Giuseppe Verdi 's ária de ópera "Celeste Aida". The following year, in The Toast of New Orleans , his featured popular song "Be My Love" became his first million-selling hit. No ano seguinte, em O brinde de Nova Orleans , sua música popular destaque "Be My Love" tornou-se seu sucesso vendendo milhões de primeira. In 1951, he starred in the role of his tenor idol, Enrico Caruso (1873–1921), in the biopic, The Great Caruso , which produced another million-seller with "The Loveliest Night of the Year." Em 1951, ele estrelou no papel de seu ídolo, tenor Enrico Caruso (1873-1921), no filme biográfico, The Great Caruso , que produziu um milhão-seller com "A Noite Loveliest do Ano". It was the top-grossing film that year. [ 5 ] The title song of his next film, Because You're Mine , featured his final million-selling hit song. Foi o melhor filme de maior bilheteria daquele ano. [5] A canção-título de seu próximo filme, Because You're Mine , apresentou seu maior sucesso hit milhões final. The song went on to receive an Academy Award nomination for Best Original Song. A música passou a receber um Oscar nomeação para Melhor Canção Original. After recording the soundtrack for his next film, The Student Prince he walked out on the project after an argument with producer Dore Schary over his behavior on the set. Depois de gravar a trilha sonora de seu próximo filme, O Príncipe Estudante saiu sobre o projeto após uma discussão com o produtor Dore Schary sobre seu comportamento no jogo.
Lanza was known to be "rebellious, tough, and ambitious", [ 4 ] and during most of his film career, he suffered from addictions to overeating and alcohol which had a serious effect on his health and his relationships with directors, producers and sometimes other cast members. Lanza era conhecido por ser "rebelde, duro e ambicioso", [4] e durante a maior parte de sua carreira cinematográfica, ele sofria de dependência de excessos de álcool e que tiveram um efeito sério na sua saúde e suas relações com diretores, produtores e às vezes outros membros do elenco. Hollywood columnist Hedda Hopper writes that "his smile, which was as big as his voice, was matched with the habits of a tiger cub, impossible to housebreak." Hollywood colunista Hedda Hopper escreve que "o sorriso dele, que era tão grande quanto sua voz, foi combinado com os hábitos de um filhote de tigre, impossível de housebreak." She adds that he was the "last of the great romantic performers". [ 6 ] He made three more films before dying of a heart attack at the age of 38. Ela acrescenta que ele era o "último dos românticos grandes artistas". [6] Ele fez mais três filmes antes de morrer de ataque cardíaco aos 38 anos de idade. At the time of his death in 1959 he was still "the most famous tenor in the world". [ 7 ] Author Eleonora Kimmel concludes that Lanza "blazed like a meteor whose light lasts a brief moment in time." [ 8 ] No momento da sua morte em 1959 ele ainda era "o mais famoso tenor do mundo". [7] Autor Eleonora Kimmel Lanza conclui que "brilhou como um meteoro cuja luz dura um breve momento no tempo." [8]
The Lanza "myth" was created by familiar Hollywood marketing formulae, which took his social class and Italian-American identity and combined them with his good looks and exceptional talent as a singer to create the "poor boy makes good", who is "transformed into a star". [ 4 ] He genuinely appealed to audiences worldwide, however, owing to his ability to cater to a wide variety of musical tastes. A Lanza "mito" foi criado por fórmulas familiares de marketing de Hollywood, que teve sua classe social e da identidade ítalo-americano e combinou-as com sua boa aparência e excepcional talento como cantora para criar o "pobre menino faz bem", que é "transformada em uma estrela. " [4] Ele realmente agradou ao público em todo o mundo, no entanto, devido à sua capacidade de atender a uma grande variedade de gostos musicais. He could sing operatic arias , popular songs, Neapolitan favorites, operetta tunes, sacred melodies and Great American Songbook standards, making him what some call the "crossover artist supreme". [ 7 ] Ele poderia cantar ópera árias , canções populares, napolitanos favoritos, melodias de operetas, melodias sagradas e Great American Songbook normas, tornando-o que alguns chamam de "artista crossover supremo". [7]
Today, the "magnitude of his contribution to popular music is still hotly debated", and because he appeared on the opera stage only twice, many critics feel that he needed to have had more "operatic quality time" in major theatres before he could be considered a star of that art form. [ 7 ] Nonetheless, his groundbreaking films, especially The Great Caruso , influenced numerous future opera stars, including José Carreras , Plácido Domingo , and Luciano Pavarotti . [ 7 ] According to opera historian Clyde McCants, "Of all the Hollywood singers who performed operatic music . . . the one who made the greatest impact was Mario Lanza." [ 9 ] Hedda Hopper concludes that "there had never been anyone like Mario, and I doubt whether we shall ever see his like again." [ 6 ] Hoje, a "magnitude de sua contribuição à música popular ainda é muito debatido", e porque ele apareceu no palco da ópera apenas duas vezes, muitos críticos consideram que ele precisava ter tido mais tempo de qualidade operática "nos principais teatros antes que ele pudesse ser considerado uma estrela dessa forma de arte. [7] No entanto, seus filmes inovadores, especialmente O Grande Caruso, influenciaram muitas estrelas da ópera futuro, incluindo José Carreras , Plácido Domingo e Luciano Pavarotti . [7] De acordo com a ópera historiador McCants Clyde ", De todos os cantores de Hollywood, que executou a música operística... o único que fez o maior impacto foi Mario Lanza. " [9] Hedda Hopper , conclui que "nunca houve ninguém como Mario, e eu duvido que jamais veremos outro como ele novamente. " [

Opera

His operatic debut, as Fenton in Otto Nicolai 's The Merry Wives of Windsor (in English), came at the Berkshire Music Festival in Tanglewood on August 7, 1942, after a period of study with conductors Boris Goldovsky and Leonard Bernstein . Sua estreia como Fenton em Otto Nicolai 's As Alegres Comadres de Windsor (em Inglês), entrou no Berkshire Music Festival, em Tanglewood em 07 de agosto de 1942, após um período de estudo com condutores Boris Goldovsky e Leonard Bernstein . It was here that Cocozza adopted the stage name Mario Lanza , for its similarity to his mother's maiden name, Maria Lanza. Foi aqui que Cocozza adoptou o nome artístico de Mario Lanza, por sua semelhança com o nome de solteira da sua mãe, Maria Lanza. His performances at Tanglewood won him critical acclaim, with Noel Straus of The New York Times hailing the 21-year-old tenor as having "few equals among tenors of the day in terms of quality, warmth, and power." Suas performances em Tanglewood ganhou aclamação da crítica, com Noel Straus do The New York Times elogiando a-year-old tenor 21 como tendo "poucos iguais entre os tenores do dia em termos de qualidade, calor e energia." Herbert Graf subsequently wrote in the Opera News of October 5, 1942 that, "A real find of the season was Mario Lanza [...] He would have no difficulty one day being asked to join the Metropolitan Opera." Herbert Graf posteriormente escreveu na notícia da Ópera de 5 de outubro de 1942 que, "um verdadeiro achado da temporada foi Mario Lanza [...] Ele não teria dificuldade em um dia ser convidado a participar do Metropolitan Opera." Lanza performed the role of Fenton twice at Tanglewood, in addition to appearing there in a one-off presentation of Act III of Puccini's La bohème with the noted Mexican soprano Irma González, baritone James Pease, and mezzo-soprano Laura Castellano. Lanza desempenhou o papel de Fenton duas vezes em Tanglewood, além de aparecer lá em um off-apresentação de uma Lei III de Puccini, La Bohème , com o notável soprano mexicana Irma González, barítono James Pease e-mezzo soprano Laura Castellano.

Morte

In April 1959, Lanza suffered a minor heart attack, followed by double pneumonia in August. Em abril de 1959, Lanza sofreu um pequeno ataque cardíaco, seguido pela dupla pneumonia em agosto. He died in Rome in October of that year at the age of 38 from a pulmonary embolism after undergoing a controversial weight loss program colloquially known as "the twilight sleep treatment," which required its patients to be kept immobile and sedated for prolonged periods. Morreu em Roma em Outubro desse ano na idade de 38 a partir de uma embolia pulmonar após passar por uma perda de peso programa controverso coloquialmente conhecido como "o tratamento do sono crepuscular", que exigia que seus pacientes sejam mantidos imóvel e sedado por períodos prolongados. Attenders at his funeral were the singers Maria Caniglia and Lidia Nerozzi and the actors Franco Fabrizi and Enzo Fiermonte . Frank Sinatra sent his condolences by telegram . [ 10 ] Freqüentadores em seu funeral estavam os cantores Maria Caniglia e Lidia Nerozzi e os atores Franco Fabrizi e Enzo Fiermonte . Frank Sinatra , enviou suas condolências por telegrama . [10]



From the film Toast of New Orleans , as Lt. Pinkerton USN, in recreation of the opera Madama Butterfly , the only full professional opera Lanza ever appeared in A partir do Toast filme de New Orleans, como o tenente Pinkerton USN, na recreação da ópera Madama Butterfly , a única ópera completa profissionais Lanza nunca apareceu em
Lanza's widow, Betty, moved back to Hollywood with their four children, but died five months later at the age of 37. Lanza viúva, Betty, voltou para Hollywood com seus quatro filhos, mas morreu cinco meses depois com a idade de 37. Biographer Armando Cesari writes that the apparent cause of death, according to the coroner, was "asphyxiation resulting from a respiratory ailment for which she had been receiving medication". Biógrafo Armando Cesari escreve que causa aparente da morte, de acordo com o legista, foi "asfixia resultante de uma doença respiratória para a qual tinha recebido medicação". In 1991, Marc, the younger of their two sons, died of a heart attack at the age of 37; six years later, Colleen, their elder daughter, was killed at the age of 48 when she was struck by two passing vehicles on a highway. Em 1991, Marc, o mais novo dos dois filhos, morreu de um ataque cardíaco aos 37 anos de idade, seis anos depois, Colleen, sua filha mais velha, morreu com a idade de 48 anos quando ela foi atingida por dois veículos que passavam em uma rodovia. Damon Lanza, the couple's eldest son, died in August 2008 of a heart attack at the age of 55. Damon Lanza, filho mais velho do casal, morreu em agosto de 2008, de um ataque cardíaco aos 55 anos de idade.http://t1.gstatic.comw

Legado

Lanza's short career covered opera, radio, concerts, recordings, and motion pictures. curta carreira de Lanza abrangidos ópera, rádio, shows, gravações e imagens em movimento. He was the first artist for RCA Victor Red Seal to receive a gold disc and the first artist to sell two and half million albums. Ele foi o primeiro artista a RCA Victor Red Seal para receber um disco de ouro eo primeiro artista a vender dois milhões e meio de álbuns. A highly influential artist, Lanza has been credited with inspiring successive generations of opera singers, including Plácido Domingo , Luciano Pavarotti , Leo Nucci and José Carreras . Um artista altamente influente, Lanza foi creditado com inspirando sucessivas gerações de cantores de ópera, incluindo Plácido Domingo , Luciano Pavarotti , Leo Nucci e José Carreras . Singers with seemingly different backgrounds and influences were also inspired by his singing, including his RCA Victor label-mate Elvis Presley . Cantores de diferentes origens e influências aparentemente também foram inspirados pelo seu canto, incluindo o seu colega de gravadora RCA-Victor Elvis Presley .
In 1994, tenor José Carreras paid tribute to Lanza in a worldwide concert tour, saying of him, "If I'm an opera singer, it's thanks to Mario Lanza." [ 11 ] Carreras' colleague Plácido Domingo echoed these comments in a 2009 CBS interview when he stated, "Lanza's passion and the way his voice sounds are what made me sing opera. I actually owe my love for opera thanks to a kid from Philadelphia." [ 12 ] Em 1994, o tenor José Carreras homenageou Lanza em uma turnê de concertos em todo o mundo, dizendo a ele: "Se eu sou um cantor de ópera, é graças a Mario Lanza." [11] 'colega Carreras Plácido Domingo ecoou estes comentários em um 2009 entrevista da CBS quando ele afirmou, "a paixão Lanza e sua voz soa como se o que me fez cantar ópera. Na verdade, eu devo o meu amor por ópera, graças a um miúdo de Filadélfia." [12]
Miljenko Jergovic mentions Lanza in his Dvori od oraha ( The Mansion in Walnut ) novel of 2003 as a part of story about Luka Sikiric. Miljenko Jergovic Lanza menciona em seu od oraha Dvori (The Mansion em Walnut), romance de 2003, como parte da história de Luka Sikiric.
Mario Lanza Boulevard is a roadway in the Eastwick section of Lanza's native Philadelphia, close to Philadelphia International Airport and ending on the grounds of the John Heinz National Wildlife Refuge . Mario Lanza Boulevard é uma pista na Eastwick seção do nativo de Filadélfia Lanza, próximo ao Aeroporto Internacional da Philadelphia , e termina na base do John Heinz National Wildlife Refuge .

Filmografia

  • Winged Victory , 1944 (uncredited chorus member) Winged Victory , 1944 (membro do coro não creditado)
  • That Midnight Kiss , 1949 Isso Midnight Kiss , 1949
  • The Toast of New Orleans , 1950 O brinde de New Orleans , 1950
  • The Great Caruso , 1951 O Grande Caruso , 1951
  • Because You're Mine , 1952 Because You're Mine , 1952
  • The Student Prince , 1954 (voice only) O Príncipe Estudante , 1954 (apenas voz)
  • Serenade , 1956 Serenade , de 1956
  • Seven Hills of Rome , 1958 Sete Colinas de Roma , 1958
  • For the First Time , 1959 Pela primeira vez , 1959






quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Hélio Souto

Hélio da Silva Cotê Figueiredo de Almeida Coutinho, conhecido como Hélio Souto (Rio de Janeiro, 25 de março de 1929 — Atibaia, 5 de outubro de 2001) foi um ator de teatro, cinema e televisão brasileiro.
Nos anos 50, era considerado o sex-symbol das extintas TV Tupi e TV Excelsior, e chamado de "Galã Vitamina" em razão de seu porte atlético.[1]
Participou do primeiro filme colorido brasileiro, Destino em Apuros, ao lado de Paulo Autran, em 1953.[2]
Após a juventude, conservou o charme e sustentou a persona de galã maduro, fazendo sucesso em pornochanchadas como Viúvas Precisam de Consolo e em novelas cômicas como Guerra dos Sexos e Brega e Chique.
Já afastado do meio artístico, morreu de infarto no seu sítio em Atibaia e foi sepultado no Cemitério do Morumbi.

Carreira

Na televisão

  • 1998 - Serras Azuis .... Reginaldo Paiva
  • 1994 - Memorial de Maria Moura (minissérie) .... Hércules
  • 1991 - O Fantasma da Ópera (minissérie) .... Gastão Andreatti
  • 1991 - Floradas na Serra (minissérie) .... Dr. Jaime Freire
  • 1990 - A História de Ana Raio e Zé Trovão .... Bruno
  • 1990 - La Mamma (minissérie) .... Manfredão
  • 1988 - Olho por Olho .... Valdemar Sampaio
  • 1987 - Brega & Chique .... Amadeu Correia
  • 1985 - Uma Esperança no Ar
  • 1985 - Meus Filhos, Minha Vida
  • 1983 - Guerra dos Sexos .... Nenê Gomalina
  • 1983 - Acorrentada .... Carlos
  • 1982 - A Filha do Silêncio .... Gregório
  • 1982 - Nem Rebeldes, nem Fiéis
  • 1980 - Dulcinéa Vai à Guerra .... Mateus Sampaio Godói
  • 1979 - Como Salvar Meu Casamento .... Mário
  • 1978 - Salário Mínimo .... Lincoln
  • 1978 - Te Contei? .... Pedro
  • 1977 - Locomotivas .... Tião
  • 1977 - O Espantalho .... dr. Munhoz
  • 1973 - Vidas Marcadas
  • 1973 - Vendaval .... Alfredo
  • 1972 - O Tempo não Apaga .... Raul
  • 1971 - A Fábrica .... Pádua
  • 1969 - Super Plá .... Baby Stompanato
  • 1968 - A Grande Mentira .... Renato
  • 1967 - A Ponte de Waterloo .... Roy
  • 1967 - A Intrusa .... Bill
  • 1967 - Sublime Amor .... César
  • 1966 - Os Irmãos Corsos .... Luciano / Mauro
  • 1966 - A Ré Misteriosa .... Marcelo
  • 1966 - A Inimiga .... Ricardo
  • 1965 - Um Rosto Perdido .... David
  • 1965 - Olhos que Amei .... Vladimir
  • 1965 - O Mestiço .... Renato
  • 1965 - Pecado de Mulher
  • 1964 - A Moça que Veio de Longe .... Raul
  • 1964 - É Proibido Amar .... Sérgio
  • 1952 - Helena

No cinema


  • 1982 - Um Casal de 3
  • 1982 - Pecado Horizontal
  • 1981 - A Volta de Jerônimo
  • 1981 - Mulher Objeto
  • 1980 - Motel, Refúgio do Amor
  • 1980 - Noite de Orgia
  • 1979 - Viúvas Precisam de Consolo
  • 1979 - Desejo Selvagem
  • 1979 - O Cinderelo Trapalhão
  • 1978 - Mulher Desejada
  • 1976 - A Noite da Fêmeas
  • 1976 - Já Não Se Faz Amor Como Antigamente
  • 1975 - Bacalhau
  • 1972 - Os Desclassificados
  • 1963 - Mord in Rio (Noites Quentes de Copacabana)
  • 1963 - O Cabeleira
  • 1960 - Conceição
  • 1959 - Fronteiras do Inferno
  • 1957 - Dioguinho
  • 1955 - Três Garimpeiros
  • 1955 - Armas da Vingança
  • 1953 - Destino em Apuros
  • 1953 - O Homem dos Papagaios
  • 1953 - Agulha no Palheiro
  • 1952 - Luzes nas Sombras
  • 1951 - O Comprador de Fazendas
  • 1950 - Garota Mineira

sábado, 4 de dezembro de 2010

Julio Iglesias

Julio José Iglesias Puga de la Cueva (Madrid, 23 de setembro de 1943) é um ex-futebolista, cantor e empresário espanhol de fama internacional.
É filho de Julio Iglesias Puga (1915-2005), prestigiado médico ginecologista espanhol, e de Maria del Rosario de la Cierva y Periñon(1918-2002). Casaram-se em 1942 e divorciaram-se em 1983. Iglesias tem um irmão, Carlos (nascido em 1945) e, dois meios-irmãos: Jaime (nascido em 2004) e Ruth (nascida em 2006), fruto do segundo casamento do pai, em 2001.
Sempre teve especiais apetidões para o desporto, chegando a jogar no Real Madrid, na posição de Guarda-Redes entre 1958 e 1963. Neste ano sofrera um terrível acidente de viação, fruto de conduzir com excesso de álcool, que lhe pôs fim à carreira futebolística, devido a graves lesões nas pernas e braços, do qual nunca recuperou na totalidade. Daí, optara então, alternativamente, a uma carreira musical.
Julio Iglesias08.jpgMarcado pela voz e seu detalhismo nas canções, além de grande carisma, se tornou o mais bem sucedido artista latino em todos os tempos, com números impressionantes: 250 milhões de cópias vendidas, 2600 discos de ouro e de platina, quatro mil espetáculos em mais de quinhentas cidades do mundo e uma canção tocada a cada trinta segundos. Seu talento musical se estende a um de seus filhos, que também seguiu carreira musical: Enrique Iglesias.
Dentre os artistas brasileiros estão os duetos com: Daniel, Zezé di Camargo e Luciano, Simone, Roberto Carlos, de quem é fã [1].
Mora em Miami, com a sua esposa, onde cuida de sua carreira.
  o maior cantor romantico do mundo


Julio Iglesias
Julio Iglesias
Informação geral
Nome completo Julio José Iglesias Puga de la Cueva
Data de nascimento 23 de Setembro de 1943 (67 anos)
Origem Madrid
País  Espanha
Gêneros Latino, Pop latino
Instrumentos vocal
Período em atividade 1968 - presente
Gravadora(s) Columbia, Sony
Afiliações Willie Nelson
Diana Ross
Roberto Carlos
Thalía
Simone
Página oficial [1]

sábado, 27 de novembro de 2010

Virgínia Lane

Virgínia Giaccone (Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 1920), nome artístico, mais conhecida como Virgínia Lane,[1] é uma atriz, ex-cantora e vedete brasileira.

BiografiaVirginia Lane A Vedete do Brasil

Em 1935, começou sua carreira como cantora no programa Garota Bibelô, na rádio Mayrink Veiga, de César Ladeira. Sua estreia no elenco do Cassino da Urca se deu em 1943, quando atuou como cantora e dançarina à frente das orquestras de Carlos Machado, Tommy Dorsey e Benny Goodman.
Seu primeiro disco pela Continental foi lançado, em 1946, com a marcha Maria Rosa, de Oscar Bellandi e Dias da Cruz, e o samba Amei Demais, de Cyro de Souza e J.M. da Silva. Já em 1948, sob a direção de Chianca de Garcia, apareceu como vedete na revista Um Milhão de Mulheres, no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro. Tornou-se então a vedete mais famosa da Praça Tiradentes. Por 4 anos seguidos emplacou diversas revistas em parceria com o produtor Walter Pinto. Durante a temporada de Seu Gegê Virgínia Lane recebeu o título de “A Vedete do Brasil”, dado pelo Presidente Getúlio Vargas.
No auge da febre do Teatro de Revista levou para a televisão o formato do teatro de variedades com o programa Espetáculos Tonelux, na TV Tupi carioca, dirigida por Mário Provenzano.
Virgínia fez sucesso também no cinema, em diversos filmes na Cinédia e na Atlântida, como Laranja da China (1940), de Ruy Costa, e Carnaval no Fogo (1949), de Watson Macedo. Participou de várias comédias carnavalescas cantando seus sucessos e contracenando com Oscarito, Grande Otelo e Zé Trindade.
Em 2005/2006 fez parte do elenco na novela Belíssima, da TV Globo, ao lado de outras ex-vedetes, como Carmem Verônica, Íris Bruzzi, Ester Tarcitano, Lady Hilda, Teresa Costello, Dorinha Duval, Anilza Leoni, Rosinda Rosa, Lia Mara, entre outras.
Virgínia Lane participou de 37 filmes, e chegou a montar sua própria companhia para levar o teatro de revista a diversas regiões do Brasil.
Ela também é conhecida por ter sido amante do ex-presidente Getúlio Vargas, com quem teve um relacionamento amoroso que durou mais de 10 anos.[2] Lane já chegou a dizer que "a barriguinha dele atrapalhava, mas que tudo se resolvia na horizontal".[3]

Trabalhos no cinema

  • 1935 Alô Alô Brasil - Vedete
  • 1936 Alô, Alô, Carnaval - Vedete
  • 1939 Banana-da-Terra
  • 1939 Está Tudo Aí
  • 1940 Céu azul
  • 1940 Laranja-da-China
  • 1941 Entra na Farra
  • 1943 Samba em Berlim
  • 1949 Carnaval no Fogo - Dalva
  • 1951 Anjo do Lodo - Lúcia
  • 1952 É Fogo na Roupa
  • 1952 Está com Tudo
  • 1952 Tudo Azul
  • 1955 Carnaval em Marte
  • 1956 Guerra ao Samba - Tetê
  • 1956 Tira a mão daí!
  • 1958 Vou Te Contá
  • 1959 Mulheres à Vista - Gil
  • 1959 Quem Roubou Meu Samba? - Sônia
  • 1960 O Viúvo Alegre - Marah
  • 1960 Vai Que É Mole
  • 1962 Bom Mesmo É Carnaval
  • 1975 Os Pastores da Noite
  • 1977 A Árvore dos Sexos
  • 1998 Vox Populi

Trabalhos na televisão

  • 2007 Sete Pecados - ex-vedete (amiga de Corina)

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Amilton Fernandes

Amilton Fernandes (Pelotas, Rio Grande do Sul, 27 de abril de 1919 — Rio de Janeiro, 8 de abril de 1968) foi um ator brasileiro.o primeiro gala brasileiro de tele novelas
Amilton Fernandes foi o primeiro ator brasileiro a alcançar grande popularidade como galã em uma telenovela, graças a sua atuação como Albertinho Limonta em O Direito de Nascer, de 1964, na extinta Rede Tupi.
Faleceu prematuramente em um acidente de automóvel, no decorrer da produção da telenovela Sangue e Areia, onde era o grande vilão da trama.
No dia 29 de janeiro de 1968, Amílton sofreu um acidente automobilístico na esquina da Rua São Francisco Xavier com Avenida Heitor Beltrão no bairro do Maracanã, zona norte do Rio de Janeiro. Como era Hemofílico, o ator ficou internado por setenta dias passando por seis operações vindo a falecer posteriormente. Quando morreu Amílton vivia o vilão Dom Ricardo na novela da Rede Globo, Sangue e Areia, de Janete Clair. O roteiro da novela teve que ser todo refeito e seu personagem desapareceu da trama.

Carreira artística

Na televisão

  • 1958 - Suspeita
  • 1959 - Fim de Semana no Campo
  • 1959 - Doce Lar Teperman
  • 1959 - Adolescência
  • 1959 - A Ponte de Waterloo
  • 1962 - A Noite Eterna
  • 1962 - A Estranha Clementine
  • 1963 - As Chaves do Reino
  • 1963 - Moulin Rouge, a Vida de Tolouse Lautrec .... Rachau
  • 1963 - A Sublime Aventura
  • 1964 - Alma Cigana .... capitão Fernando
  • 1964 - O Segredo de Laura .... Cláudio
  • 1964 - Quem Casa com Maria? .... Paulo
  • 1964 - O Direito de Nascer .... Albertinho Limonta
  • 1965 - O Preço de uma Vida .... André
  • 1966 - O Sheik de Agadir .... Maurice Dummont
  • 1967 - A Rainha Louca .... Xavier
  • 1967 - Sangue e Areia .... Ricardo

No cinema

  • 1962 - O Vendedor de Linguiças
  • 1965 - Quatro Brasileiros em Paris
  • 1966 - As Cariocas
  • 1967 - Adorável Trapalhão
  • 1968 - Edu, Coração de Ouro

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Romy Schneider

Romy Schneider, nome artístico de Rosemarie Magdalena Albach (Viena, 23 de setembro de 1938 — Paris, 29 de maio de 1982) foi uma atriz austríaca que atuou no cinema europeu, especialmente no francês.

Biografia   A eterna SISSI a mais bela atriz

Romy Schneider era filha dos atores Magda Schneider e Wolf Albach-Retty, e muito bonita desde pequena. Com uma pele rosada e olhos azuis, Romy chamava muita atenção, mas só estreou no cinema aos catorze anos, no filme Quando Voltam a Florescer os Lilases, ao lado da mãe, que controlou sua carreira até que ela se casasse pela primeira vez.
Aos 17 anos, em 1955, Schneider tornava-se famosa ao viver Sissi, a Imperatriz-adolescente da Áustria, no filme do mesmo nome. Era uma personagem bonita, irreverente e capaz de quebrar todos os protocolos da nobreza européia de forma a conquistar o jovem Imperador austríaco Francisco José e os seus súditos. O filme conquistou as platéias do mundo todo e gerou mais duas continuações, Sissi, a Imperatriz e Sissi E Seu Destino, todos dirigidos por Ernst Marischka e interpretados por Romy, o ator Karlheinz Böhm e a mãe de Romy, Magda Schneider.
Já famosa mundialmente a atriz se recusou a continuar a viver jovens princesas inocentes e partiu para filmes mais adultos, escandalizando seus fãs em 1958 ao participar do filme Senhoritas de Uniforme, que contava a história de lesbianismo em um colégio feminino.
No mesmo ano Romy filmou Christine, e se apaixonou perdidamente pelo seu galã, o então também jovem e promissor ator francês Alain Delon.
Túmulo de Romy Schneider, em Boissy-sans-Avoir (Yvelines)
O romance durou até 1963 e o casamento dos dois foi várias vezes anunciado e outras tantas adiado. Nessa época, ela se encontrou com o diretor Luchino Visconti que mudou radicalmente sua trajetória de atriz, dando-lhe um papel sexy e digno de uma grande atriz em Boccaccio 70.
Seu primeiro casamento foi com o diretor e cenógrafo alemão Harry Meyen, pai de seu filho David. Separaram-se em 1975 e logo depois se casou com seu secretário pessoal, Daniel Biasini, com quem teve uma filha, Sarah e que acabaria também por se separar. Quando morreu, vivia há pouco mais de um mês com o produtor francês Laurent Petain.
A atriz morreu aos 43 anos de uma parada cardíaca, em seu apartamento em Paris, onde vivia com o terceiro marido, a filha e uma empregada. Ela vinha se tratando de uma profunda depressão pelo suicídio do primeiro marido e, logo depois, pela trágica morte do filho de ambos, que ao pular um portão, foi perfurado pelas setas da grade, onde passava férias, e morreu na hora, com apenas 14 anos. Alguns dias antes de falecer, Romy se submeteu a uma operação para a retirada de um rim devido a um tumor.

Premiações

Selo alemão de 2000 homenageando Schneider.

Prêmio César

  • 1976 "Melhor Atriz", L'important c'est d'aimer
  • 1979 "Melhor Atriz", Une histoire simple
Indicações
  • 1977 "Melhor Atriz", Une femme à sa fenêtre (1976)
  • 1980 "Melhor Atriz", Clair de femme (1979)
  • 1983 "Melhor Atriz", La passante du Sans-Souci (1982)

Prêmio David di Donatello

  • 1979 Por toda sua carreira com menção particular a sua perfomance em Une histoire simple

German Film Awards

  • 1977 Outstanding Individual Achievement: Atriz, Gruppenbild mit Dame

Globo de Ouro

Indicação
  • 1964 Melhor Atriz (filme dramático), The Cardinal

Prêmio Sant Jordi

  • 1982 Melhor Atuação em Filme Estrangeiro, Fantasma d'amore
Também por Ludwig (1972) and La mort en direct (1980)

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

James Dean


James Dean      O garoto rebelde de Hoollywood
James Dean

Nascimento 8 de fevereiro de 1931
Marion, Indiana
Morte 30 de setembro de 1955 (24 anos)
Salinas, Califórnia
Nacionalidade estadunidense
James Byron Dean (Marion, Indiana, 8 de Fevereiro de 1931 - Salinas, Califórnia, 30 de Setembro de 1955) foi um ator estadunidense. É considerado um ícone cultural, como a melhor personificação da rebeldia e angústias próprias da juventude da década de 1950.

Biografia

James Byron Dean era filho único e seu nome foi uma homenagem da mãe ao poeta inglês Lord Byron. filho de Wilton Dean, um protético, e de Mildred Dean, filha de fazendeiros metodistas, aos 8 anos ele já tocava violino e fazia aulas de sapateado. Em 1940, perdeu a mãe vitima de câncer. Com a morte da mãe, foi morar com os tios Marcus e Ortence Winslow em Fairmount, Indiana. Considerado uma criança introspectiva, Jimmy, como era chamado, cresceu na fazenda de 300 acres dos tios, ali aprendeu a dirigir trator e ordenhar vacas. Aos 14 anos, já participava do teatro escolar e aos 17 anos ganhou sua primeira moto, uma Triumph, presente do tio Marcus.
Em 1949, Dean foi para Los Angeles, com a intenção de estudar arte dramática e morar com o pai e a madrasta. Ganhou dele um Chevrolet de segunda mão. Abandonou a faculdade e foi para Nova York cursar o lendário Actor's Studio de Lee Strasberg. Para se manter em Nova York, trabalhou como garçom e cobrador de ônibus. Nesta mesma época conheceu Jane Deacy, que se tornou sua agente.
Em 1952, começou a fazer pequenas pontas na TV. Em 1953, encenou na Broadway a peça de Richard Wash "See the Jaguar". A peça foi um fracasso, mas James Dean chamou a atenção da critica. Encenou a Peça "O Imoralista", baseada na obra de André Gide, interpretando um homossexual. Com a peça ganhou o Tony Award de melhor ator do ano.
Em 1954, para estrelar o filme de Elia Kazan, A Leste do Éden" (Vidas Amargas, Brasil), baseado na obra de John Steinbeck, em que interpretava um jovem solidário e amargurado, teve que assinar um contrato com uma cláusula em que se comprometia a não dirigir carros de corrida durante as filmagens.
Enquanto James Dean era uma promessa, Marlon Brando já era um astro. As comparações eram inevitáveis. James Dean Conheceu Brando no set de filmagem de "Desirée", decepcionou-se com seu ídolo graças a um comentário feito por Brando sobre as roupas do jovem ator. Ele usava calças jeans surradas e camisa de botão.
Em 1954, conheceu a jovem estrela de O Cálice Sagrado, Pier Angeli, para muitos o grande amor de sua vida, mas a mãe de Pier foi contra o relacionamento, pelo fato de ele não se católico. Jimmy já era conhecido por seu temperamento difícil. O rompimento do namoro abalou o ator. Ao saber que a ex-namorada estava de casamento marcado com o cantor Vic Damone, apareceu na porta da Igreja Católica de São Timóteo e conseguiu chamar a atenção dos noivos, "arrancando" com a moto em alta velocidade. Só encontraria Pier quase um ano mais tarde nas filmagens de Assim caminha a Humanidade.
Durante as gravações de Assim caminha a Humanidade, Dean circulava com uma loura exuberante, Ursula Andress, que se tornaria a primeira Bond Girl. Ela disse que ele era "como um animal selvagem".[1]
Fora dos sets de filmagem, era conhecido por uma agitada vida social, fumava e bebia, e possuía um enorme fascínio por carros velozes e pela velocidade em si - paixão que lhe custou a vida.

Morte

Quando se dirigia para uma corrida, em 30 de Setembro de 1955, envolveu-se num acidente fatal, partindo imediatamente a coluna vertebral e sofrendo de hemorragias internas. Quando foi colocado na ambulância, o passageiro que estava a seu lado, o mecânico Rolf Wütherich, ouviu "um grito suave emitivo por Jimmy - a lamúria de um menino chamando sua mãe ou de um homem encarando Deus."[1]
O médico-legista observou que o corpo de James Dean era coberto de cicatrizes. Num bar de Hollywood, onde era conhecido como "Cinzeiro Humano", ele oferecia seu peito e pedia às pessoas que apagassem seus cigarros nele.
No dia em que morreu, James Dean ainda esgotava ingressos com o seu primeiro filme. A consagração final chegou poucos dias após a sua morte, quando Juventude transviada chegou aos cinemas. Recebeu duas indicações ao Oscar, postumamente. Em 1956, por Vidas amargas (a primeira indicação póstuma na história da premiação), e em 1957, por Assim caminha a humanidade, ambas por melhor ator. Ganhou dois prêmios do Globo de Ouro, em 1956 como melhor ator e, no ano seguinte, num prêmio especial que o consagrou como ator favorito do público.
O seu cadáver encontra-se inumado no «Park Cemetery» (Fairmount, Indiana, USA).



Filmografia

  • 1956 - Giant (br: Assim caminha a humanidade — pt: O gigante), de George Stevens - como Jett Rink
  • 1955 - East of Eden (br: Vidas amargas — pt: À leste do paraíso), de Elia Kazan - como Cal Trask
  • 1955 - Rebel Without a Cause (br: Juventude transviada — pt: Fúria de viver), de Nicholas Ray - como Jim Stark
  • 1953 - Trouble Along the Way (br: Atalhos do destino)
  • 1952 - Has Anybody Seen My Gal? (br: Sinfonia prateada)
  • 1951 - Fixed Bayonets (br: Baionetas caladas)
  • 1951 - Sailor Beware (br: O marujo foi na onda)


quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Charlie Chaplin

Sir Charles Spencer Chaplin Jr., KBE (Londres, 16 de Abril de 1889 — Corsier-sur-Vevey[1] , 25 de Dezembro de 1977), mais conhecido como Charlie Chaplin, foi um actor, diretor, produtor, dançarino, roteirista e músico britânico. Chaplin foi um dos atores mais famosos do período conhecido como Era de Ouro do cinema dos Estados Unidos.
Além de atuar, Chaplin dirigiu, escreveu, produziu e eventualmente compôs a trilha sonora de seus próprios filmes, tornando-se uma das personalidades mais criativas e influentes da era do cinema mudo. Chaplin foi fortemente influenciado por um antecessor, o comediante francês Max Linder, a quem ele dedicou um de seus filmes. Sua carreira no ramo do entretenimento durou mais de 75 anos, desde suas primeiras atuações quando ainda era criança nos teatros do Reino Unido durante a Era Vitoriana quase até sua morte aos 88 anos de idade. Sua vida pública e privada abrangia adulação e controvérsia. Juntamente com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D. W. Griffith, Chaplin co-fundou a United Artists em 1919.
                   Charle Chaplin O GHenio do cinema.

América

Making a Living (1914), o primeiro filme de Chaplin.
A primeira turnê de Chaplin aos Estados Unidos com o trupe de Fred Karno ocorreu durante 1910 até 1912. Após cinco meses de volta na Inglaterra, ele retorna aos EUA em uma segunda turnê com o trupe de Karno, chegando novamente na América em 2 de outubro de 1912. Na Companhia de Karno estava Arthur Stanley Jefferson, que posteriormente ficaria conhecido como Stan Laurel. Chaplin e Laurel dividiam um quarto em uma pensão. Stan Laurel retornou à Inglaterra, mas Chaplin manteve-se nos Estados Unidos. No final de 1913, a atuação de Chaplin foi eventualmente vista por Mack Sennett, Mabel Normand, Minta Durfee e Fatty Arbuckle. Sennett o contratou para seu estúdio, a Keystone Film Company, pois precisavam de um substituto para Ford Sterling.[6] Inicialmente, Chaplin teve grande dificuldade em se adaptar ao estilo de atuação cinematográfica da Keystone. Após a estréia de Chaplin no cinema, no filme Making a Living, Sennett sentiu que cometera um grande erro.[7] Muitos alegam que foi Normand quem o convenceu a dar a Chaplin uma segunda chance.[8]
Chaplin começou a trabalhar junto com Normand, que dirigiu e escreveu vários de seus primeiros filmes.[9] Chaplin não gostou de ser dirigido por uma mulher, e os dois discutiam frequentemente.[9] Ele acreditava que Sennett pretendia demití-lo caso houvesse um desentendimento com Normand.[9] No entanto, os filmes de Chaplin fizeram tanto sucesso que ele se tornou uma das maiores estrelas da Keystone.[9][10]


Artista pioneiro de cinema

Kid Auto Races at Venice (1914), o segundo filme de Chaplin e a primeira aparição d'O Vagabundo.
Foi no estúdio Keystone onde Chaplin desenvolveu seu principal e mais conhecido personagem: O Vagabundo (conhecido como Charlot na França e no mundo francófono, na Itália, Espanha, Portugal, Grécia, Romênia e Turquia, Carlitos no Brasil e na Argentina, e Der Vagabund na Alemanha). O Vagabundo é um andarilho pobretão que possui todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro; aparece sempre vestindo um paletó apertado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, e um chapéu-coco; carrega uma bengala de bambu; e possui um pequeno bigode-de-broxa. O público viu o personagem pela primeira vez no segundo filme de Chaplin, Kid Auto Races at Venice, lançado em 7 de fevereiro de 1914. No entanto, ele já havia criado o visual do personagem para o filme Mabel's Strange Predicament, produzido alguns dias antes, porém lançado mais tarde, em 9 de fevereiro de 1914.

Durante o avanço dos filmes sonoros, Chaplin produziu Luzes da Cidade (1931) e Tempos Modernos antes de se converter ao cinema "falado". Esses filmes foram essencialmente mudos, porém possuiam música sincronizada e efeitos sonoros. Indiscutivelmente, Luzes da Cidade contém o mais perfeito equilíbrio entre comédia e sentimentalismo. Em relação à última cena, o crítico James Agee escreveu na revista Life em 1949 que foi a "melhor atuação já registrada em celulóide". Apesar de Tempos Modernos ser um filme mudo, ele contém falas — geralmente provenientes de objetos inanimados, como rádios ou monitores de TV. Isto foi feito para ajudar o público da década de 1930, que já estava fora do hábito de assistir a filmes mudos. Além disso, Tempos Modernos foi o primeiro filme em que a voz de Chaplin é ouvida (no final do filme, a canção "Smile", composta e cantada pelo próprio Chaplin num dueto com Paulette Goddard). No entanto, para a maioria dos espectadores, este ainda é considerado um filme mudo — e o fim de uma era.
O primeiro filme falado de Chaplin, O Grande Ditador (1940), foi um ato de rebeldia contra o ditador alemão Adolf Hitler e o nazismo, e foi lançado nos Estados Unidos um ano antes do país abandonar sua política de neutralidade e entrar na Segunda Guerra Mundial. Chaplin interpretou o papel de Adenoid Hynkel, ditador da "Tomânia", claramente baseado em Hitler e, atuando em um papel duplo, também interpretou um barbeiro judeu perseguido frequentemente por nazistas, o qual é fisicamente semelhante a'O Vagabundo. O filme também contou com a participação do comediante Jack Oakie no papel de Benzino Napaloni, ditador da "Bactéria", uma sátira do ditador italiano Benito Mussolini e do fascismo; e de Paulette Goddard, no papel de uma mulher no gueto. O filme foi visto como um ato de coragem no ambiente político da época, tanto pela sua ridicularização do nazismo quanto pela representação de personagens judeus ostensivos e de sua perseguição. Adicionalmente, O Grande Ditador foi indicado ao Oscar de Melhor Filme, Melhor Ator (Chaplin), Melhor Ator Coadjuvante (Oakie), Melhor Trilha Sonora (Meredith Willson) e Melhor Roteiro Original (Chaplin).

Últimos trabalhos

Os últimos dois filmes de Chaplin foram produzidos em Londres: A King in New York (1957) no qual ele atuou, escreveu, dirigiu e produziu; e A Countess from Hong Kong (1967), que ele dirigiu, produziu e escreveu. O último filme foi estrelado por Sophia Loren e Marlon Brando, e Chaplin fez uma pequena ponta no papel de mordomo, sendo esta a sua última aparição nas telas. Ele também compôs a trilha sonora de ambos os filmes, assim como a canção-tema de A Countess from Hong Kong, "This is My Song", cantada por Petula Clark, chegando a ser a canção mais popular do Reino Unido na época do lançamento do filme. Chaplin também produziu The Chaplin Revue, uma compilação de três filmes feitos durante seu período de parceiria com a First National: A Dog's Life (1918), Shoulder Arms (1918) e The Pilgrim (1923), para os quais ele compôs a trilha sonora e gravou uma narração introdutória. Adicionalmente, Chaplin escreveu sua autobiografia entre 1959 e 1963, intitulada Minha Vida, sendo publicada em 1964.
Chaplin planejara um filme intitulado The Freak, que seria estrelado por sua filha, Victoria, no papel de um anjo. Segundo Chaplin, ele havia concluído o roteiro em 1969 e foram feitos alguns ensaios de pré-produção, mas foram interrompidos quando Victoria se casou. Além disso, sua saúde declinou constantemente na década de 1970, prejudicando todas as esperanças do filme ser produzido.
De 1969 até 1976, juntamente com James Eric, Chaplin compôs músicas originais para seus filmes mudos e depois os relançou. Ele compôs a música de seus outros curta-metragens da First National: The Idle Class em 1971, Pay Day em 1972, A Day's Pleasure em 1973, Sunnyside em 1974, e dos longa-metragens The Circus em 1969 e The Kid em 1971. O último trabalho de Chaplin foi a trilha sonora para o filme A Woman of Paris (1923), concluída em 1976, época em que Chaplin estava extremamente frágil, encontrando até mesmo dificuldades de comunicação.

Oscars                            

 
Chaplin e Jackie Coogan em The Kid (1921).

Prêmios competitivos

Em 1972, Chaplin ganhou o Oscar de Melhor Trilha Sonora pelo filme Luzes da Ribalta, de 1952, que também foi um grande sucesso. O filme foi co-estrelado por Claire Bloom e também conta com a participação de Buster Keaton, sendo esta a única vez em que os dois grandes comediantes apareceram juntos. Devido as perseguições políticas contra Chaplin, o filme não chegou a ser exibido durante uma única semana em Los Angeles quando foi originalmente lançado. Este critério de nomeação era desconsiderado até 1972.
Chaplin também foi indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original e Melhor Ator em O Grande Ditador em 1940, e novamente por Melhor Roteiro Original em Monsieur Verdoux em 1948. Durante seus anos ativos como cineasta, Chaplin expressava desprezo pelos Oscars; seu filho descreve que ele provocou a ira da Academia ao deixar seu Oscar de 1929 ao lado da porta, para não deixá-la bater. Isto talvez explique porque Luzes da Cidade e Tempos Modernos, considerados por várias enquetes como dois dos melhores filmes de todos os tempos,[16][17] nunca foram indicados à um único Oscar.

Prêmios honorários

Na 1ª Entrega dos Prêmios da Academia em 16 de maio de 1929, os procedimentos de votação da auditoria ainda não tinham sido postos em prática, e as categorias eram ainda muito fluidas. Chaplin havia sido originalmente indicado ao Oscar de Melhor Ator e de Melhor Diretor de um Filme de Comédia pelo seu filme O Circo, mas seu nome foi retirado quando a Academia decidiu dar-lhe um prêmio especial "pela versatilidade e genialidade em atuar, escrever, dirigir e produzir O Circo". O outro filme que recebeu um prêmio especial naquele ano foi The Jazz Singer.
O segundo Oscar Honorário de Chaplin veio quarenta e quatro anos mais tarde, em 1972, e foi pelo "efeito incalculável que ele teve em tornar os filmes a forma de arte deste século". Ele saiu de seu exílio para receber esse prêmio, e recebeu a mais longa ovação em pé da história do Oscar, com uma duração total de dez minutos. Chaplin também aproveitou seu breve e triunfante retorno aos Estados Unidos para discutir como seus filmes seriam relançados e comercializados.

Relacionamentos amorosos e casamentos


Em 23 de outubro de 1918, Chaplin casou-se aos 28 anos de idade com Mildred Harris, que tinha então 16 anos. Tiveram um filho deformado que morreu três dias após o nascimento. Divorciaram-se em 1920.
Mais tarde, Chaplin namorou Peggy Hopkins Joyce. O relacionamento que teve com Joyve inspirou Chaplin a fazer o filme Uma mulher de Paris.[18]
Aos 35, apaixonou-se por Lita Grey, também de 16 anos, durante as preparações de The Gold Rush. Casaram-se em 26 de Novembro de 1924, no México, quando ela ficou grávida. Tiveram dois filhos, Charles Chaplin Júnior e Sydney. Divorciaram-se em 1926, enquanto a fortuna de Chaplin chegava a US$ 825 000.
Chaplin casou-se secretamente aos 47 anos com Paulette Goddard, de 25 anos, em Junho de 1936. Depois de alguns anos felizes, este casamento também terminou em divórcio, em 1942. Durante este período, Chaplin namorou Joan Barry, atriz de 22 anos. Esta relação, acabou por terminar, quando Barry começou a perturbá-lo. Em Maio de 1943, ela informou Chaplin que estava grávida e exigiu que ele assumisse a paternidade. Exames comprovaram que Chaplin não era o pai, mas na época tais testes não tinham muita validade e ele se viu forçado a pagar US$ 75 por semana até que a criança fizesse 21 anos.

Morte

Túmulos de Chaplin (à direita) e Oona O'Neill no Cemitério de Coursier-Sur-Vevey, em Vaud, Suíça.
A saúde de Chaplin começou a declinar lentamente no final da década de 1960, após a conclusão do filme A Countess from Hong Kong, e mais rapidamente após receber seu Oscar Honorário em 1972. Por volta de 1977, ele já tinha dificuldade para falar, e começou a usar uma cadeira de rodas. Chaplin morreu dormindo aos 88 anos de idade em conseqüência de um derrame cerebral, no Dia de Natal de 1977 em Corsier-sur-Vevey, Vaud, Suíça,[20] e foi enterrado no cemitério comunal.
No dia 1 de março de 1978, seu corpo foi roubado da sepultura por um pequeno grupo de mecânicos suíços, na tentativa de extorquir dinheiro de sua família.[21] O plano falhou, os ladrões foram capturados e condenados, o corpo foi recuperado onze semanas depois, perto do Lago Léman, e novamente enterrado em Corsier-sur-Vevey, mas desta vez a família mandou fazer um tampão de concreto de 6 pés (1,80 metro) de espessura protegendo o caixão do cineasta, para evitar novos problemas. No mesmo cemitério, há uma estátua de Chaplin em sua homenagem.
Em 1991, Oona O'Neill, sua quarta e última esposa, faleceu e foi sepultada ao lado do cineasta.



Legado

Estátua de bronze em Waterville, Condado de Kerry.
  • O Vagabundo é provavelmente o personagem mais imitado em todos os níveis de entretenimento. Há rumores de que o próprio Chaplin participou uma vez de um concurso de imitadores de Charlie Chaplin, e acabou ficando em 3º lugar.
  • De 1917 a 1918, o ator de cinema mudo Billy West fez mais de 20 filmes imitando meticulosamente O Vagabundo, com maquiagem e figurino.[27]
  • No filme indiano Punnagai Mannan, Kamal Haasan inspirou-se em Chaplin para construir o personagem "Chaplin Chellappa".[28]
  • Em 1985, Chaplin foi homenageado com sua imagem em um selo postal do Reino Unido, e em 1994 ele apareceu em um selo dos Estados Unidos, desenhado por caricaturista Al Hirschfeld.
  • Na década de 1980, a IBM produziu uma série de comerciais com um imitador de Chaplin para divulgação de seus computadores.
  • John Woo dirigiu uma paródia do filme The Kid, intitulado Hua ji shi dai (1981), também conhecido como Laughing Times.
  • O asteróide 3623 Chaplin, descoberto pela astrônoma soviética Lyudmila Georgievna Karachkina em 1981, foi batizado em homenagem a Chaplin.[29]
  • Em 1992, foi feito um filme sobre a vida de Charlie Chaplin, intitulado Chaplin, dirigido por Richard Attenborough e estrelado por Robert Downey Jr. e Geraldine Chaplin, a filha de Chaplin na vida real, interpretando sua própria avó. O filme foi indicado ao Oscar de Melhor Ator (Downey Jr.), Melhor Direção de Arte e Melhor Trilha Sonora.
  • Em 2001, o comediante britânico Eddie Izzard interpretou Chaplin no filme The Cat's Meow, de Peter Bogdanovich, que especula sobre o caso ainda não resolvido da morte do produtor cinematográfico Thomas Ince durante uma festa em um iate bancada por William Randolph Hearst, na qual Chaplin era um dos convidados.

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