quinta-feira, 28 de abril de 2011

Jane Russell (1921–2011)

Jane Russell (1921–2011)Um dos simbolos de Hollywood "O Busto"


Morreu a atriz Jane Russell, mito do cinema americano. Ela tinha 89 anos de idade e feleceu na segunda (28/2) em sua casa, em Santa Marina, Califórnia, devido a problemas respiratórios.
Jane Russell foi um dos maiores símbolos sexuais de Hollywood. Seus seios provocantes invadiram os sonhos de gerações ao se destacarem no pôster do western “O Proscrito” (1943), desfiando a censura americana, a moral antiquada e os costumes medievais.

Não a chamavam de escultural à toa. Numa era muito anterior ao silicone, seu corpo tinha curvas que só se tornariam comuns após a popularização da cirurgia plástica. Tudo, claro, graças à engenharia do gênio Howard Hughes.
O lendário diretor, produtor, engenheiro, pioneiro da aeronáutica e gênio transtornado descobriu Jane Russell atrás de um balcão, quando ela trabalhava como recepcionista no consultório de um dentista. Imediatamente encantou-se com suas formas arrojadas e, impulsivo, resolveu transformá-la em estrela de cinema. Mas enquanto filmava sua estreia, em 1941, sentiu que a câmera não lhe fazia justiça.
Hughes empregou então sua habilidade em engenharia para criar o protótipo de um novo sutiã, com uma armação que enfatizava ainda mais os atributos da atriz.
O protótipo trazia arames na parte de baixo, empinando os seios, e ficava fixo mesmo se as alças fossem retiradas dos ombros. É basicamente o design que sobrevive até hoje nas sessões de roupas íntimas femininas. E Jane Russell foi a primeira a usá-lo.

A engenharia do “Aviador” permitiu aos seios da atriz levantarem vôo. Empinados como nenhum outro de sua época, eles também se tornaram os mais vistos. Hughes os estampou no pôster de “O Proscrito”, western em que o fora-da-lei Billy the Kid acabou virando coadjuvante.
Com a camisa aberta, quase revelando toda a obra estrutural do diretor, o pôster levou os censores a exigirem cortes nas cenas indecentes. Hughes só se dispôs a cortar 30 segundos e continuou enfrentando restrições.

O filme ficou aguardando aprovação por dois anos, até o diretor resolver transformar o banimento em propaganda. Desafiou a censura e o lançou por conta própria em 1943. Ficou em cartaz só uma semana, sendo retirado por ordem da associação dos produtores.
Hughes nunca mais dirigiu outro filme, mas nunca desistiu de “O Proscrito”. Em 1946, finalmente superou a resistência da Associação dos Produtores e pôde lançá-lo aos cinemas. Cinco anos após sua filmagem, ele pôde estrear e se tornar um dos maiores sucessos de bilheteria dos EUA. Esta história é rapidamente evocada no filme “O Aviador” (2004), de Martin Scorsese.
Sob produção e proteção de Hughes, Jane estrelou vários filmes e se encaixou como uma luva em papéis de mulher fatal, como “Seu Tipo de Mulher” (1951) e “Macau” (1952), ambos ao lado do ator Robert Mitchum. Durante a filmagem do último, testemunhou o lendário diretor alemão Josef von Sternberg ser demitido por Hughes em pleno set, e ser substituido por outra lenda do cinema, Nicholas Ray. Eram os primeiros sinais de que o produtor não conseguia mais controlar sua compulsão obsessiva.
Ela fez apenas mais um filme para Hughes e não renovou o seu contrato. O filme em questão, “Um Romance em Paris” (1953), trazia as marcas da obsessão de Hughes pelo corpo da atriz. Filmado em 3D, incluia trajes mínimos, desenhados pelo próprio produtor, com o objetivo de delinear ainda mais suas curvas e revelar detalhes que normalmente são escondidos pelas roupas. A chamada do pôster era “J.R. in 3D!” O grupo católico Legião da Decência condenou a produção, que gerou mais um escândalo.

Dez anos depois de provocar com “O Proscrito”, os atributos de Jane continuavam a ser literalmente os maiores símbolos da sexualidade cinematográfica. E sua escalação, ao lado de Marilyn Monroe, em “Os Homens Preferem as Loiras” (1953) não poderia ter tido um resultado diferente: um marco hollywoodiano.
Jane viveu a morena, que disputava com a melhor amiga Marilyn a atenção dos homens numa boate. As duas eram showgirls, o que era escandaloso na época, mas cada uma encontrava, no desfecho da famosa comédia musical, seu final feliz conservador, com direito a casamento duplo.

“Os Homens Preferem as Loiras” acabou virando o primeiro grande sucesso comercial de Marilyn Monroe, marcando-a como intérprete de loiras fúteis e não exatamente brilhantes. Jane Russell, por outro lado, fixou no imaginário popular que as morenas tinham muito mais conteúdo. Ela até estrelou a sequência, “Eles se Casam com as Morenas” (1955).
Nos anos seguintes, ela se dedicou à música, sua maior paixão. Em 1957, ganhou lugar cativo em Las Vegas, apresentando um espetáculo musical no Hotel Sands. Dizem que Howard Hughes comprou o hotel, nos anos 60, por causa da atriz.
Ela só estrelou mais cinco filmes após retornar à Hollywood em 1964. O último foi “A Morte Não Marca Hora”, em 1970. Seus trabalhos finais foram nas séries dos anos 80 “Yellow Rose” e “Hunter”, e uma campanha de TV como garota propaganda de uma famosa marca de sutiã.
Foi casada três vezes. Por causa de abortos na juventude, era incapaz de ter filhos, mas adotou três crianças. Em 1955, ela fundou a World Adoption International Fund (WAIF), uma organização para ajudar famílias americanas a adotar crianças de países pobres. Ela tocou o mundo e suas mãos e assinatura estão gravados para sempre no Hollywood Boulevard, ao lado das mãos e assinatura da amiga Marilyn Monroe.

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terça-feira, 26 de abril de 2011

Rosita Quintana

Rosita Quintana (nascido em Trinidad Rosa Quintana Muñoz de Kogan em 16 de julho de 1925 em Buenos Aires , Argentina ) é um argentinos nascido mexicano atriz e cantora da Era de Ouro do cinema mexicano .Quintana é lembrado por sua participação em vários filmes mexicanos entre 1948-1960.Calabacitas Tiernas (1949),i uma grande atriz e cantora mexicana

Mentira . Ela estrelou em filmes como Calabacitas Tiernas (1949), ao longo de Tin Tan e Amalia Aguilar , Susana (1951) (dirigido por Luis Buñuel ; El Mil Amores (1954), com Pedro Infante muitos. outros e, em 2005, ela voltou para os filmes com o Clube Eutanasia . Como cantora, ela é lembrada em notáveis ​ ​tangos e boleros como Bendita Mentira.

  • Tiernas Calabacitas (1949)) Fo
  • Soy charro de Levíta (1949) Soy Charro de Levita (1949)
  • Susana (1951) Susana (1951)
  • El mil Amores (1954) El mil Amores (1954)
  • Ama a tu prójimo (1958) Ama tu projimo um (1958)
  • Paloma Brava (1961) Paloma Brava (1961)
  • Club Eutanasia (2005) Eutanasia Club (2005)

Televisão

  • La Dueña (1995) 
  • Rencor apasionado (1998) 
  • Abrázame muy fuerte (2000) 
  • Peregrina (2005

sábado, 23 de abril de 2011

María Antonieta Pons

Maria Antonieta Pons (11 de julho de 1922, em Havana, Cuba - 20 de agosto de 2004 na Cidade do México , México ) foi um cubano nascido atriz mexicana ea rumba dancer.Grabe atriz cantora e rumbeira do Mexico.

CarreiraNascido em Cuba, em 1922, de Catalão origem, ela foi uma das dançarinas rumba mais notório de sua época. Ela foi descoberta em Cuba pelo cineasta espanhol Juan Orol . ). Emigrou para a Cidade do México para filmar Siboney (1938). S . Ela se tornou uma atriz de cinema mais popular durante a Idade de Ouro do cSeu físico impressionante, assim como suas faculdades extraordinárias, uma dançarina de rumba não será esquecido. . Ela estrelou filmes Orol numerosos na década de 1940.  Pereda. Depois de romper seu relacionamento com Orol, ela passa a batuta de seu segundo marido, o diretor cubano Ramón Pereda.inema mexicano .

 Sua dança sensual ainda pode ser visto em filmes como La Reina del Mambo (1950), Maria Cristina (1951) e La Niña Popoff (1952), dirigido por Pereda. Noche de ronda (1942), Konga roja (1943, La mujer del puerto (1949), La Sinventura (1949), Una estrella y dos estrellados (1959), Las mil y una noches (1957), Teatro del crimen (1956), and Caña Brava (1964) r partners were Pedro Armendáriz , Tin Tan , Enrique Rambal and Luis Aguilar . Entre outros filmes, por ela, temos que mencionar: Noche de ronda (1942), Konga roja (1943, La mujer del puerto (1949), La Sinventura (1949), y Una estrella estrellados dos (1959), Las noches y una mil (1957), o Teatro del crimen (1956), e Cana Brava (1964) entre muitos outros, incluindo alguns da "ranchero" de gênero. Alguns de seus parceiros foram Pedro Armendáriz , Tin Tan , Enrique Rambal e Luis Aguila

 

 A partir de 1964 ela se aposentou da actividade artística.  . Ela morreu aos 82 anos em um hospital privado na Cidade do México.


 

Ninón Sevilla

Neé Emelia Pérez Castellanos nasceu em (Havana, Cuba dia 10 de novembro de1925) é uma atriz mexicana. Nasceu em Cuba, foi educada em um convento. Saindo do convento entrou para a vida artística transformando-se em bailarina. Transferiu-se para o México nos anos 40 e teve um grande sucesso no cinema mexicano. Filmes como Aventurera, "Victimas del Pecado" e "Sensualidad" são considerados atualmente clássicos do melodrama mexicano. Nos últimos anos teve sucessos com Cacilda em A Usurpadora e fazendo Maria do Bairro na Televisa.

BiografiaA maior rumbeira do cinema mexicano.

Ninón nasceu e cresceu na ilha de Cuba, onde morou com sua tia no centro da cidade. Graças às suas características, suas belas pernas e escultural figura, começou a dançar em boates e cabarés de Cuba, já que tinha uma grande capacidade como uma bailarina.
Sua estréia no cinema mundial, foi no México, onde chegou em 1946 para ficar. Embora desde o início foi marcado pela excentricidade de seus penteados e sua forma de vestir, foi o diretor Alberto Gout quem consolidou como erótico figura do cinema mexicano na década de 50.
Rapidamente ela foi reconhecida como a rainha da rumba, o que levou a muitos documentos em que ela teve de dança, assim foi com sua difícil coreografia dança em filmes e foi a primeira atriz a introduzir movimento aludindo a Santeria em suas danças.
Durante sua carreira, trabalhou com os cineastas e atores mais renomados no México e se tornou um símbolo sexual e uma vedeta. O seu sucesso levou ao reconhecimento, em países como o Brasil e a França.
Com o declínio do cinema mexicano, em finais dos anos 50, por reformas da indústria, mas retornou triunfal na década de 80, com o filme 'Noche de carnaval", para o qual ela ganhou um " Prêmio Ariel" pelo seu desempenho.
Ela tem feito muitas telenovelas, entre as quais: Rosa salvaje (1987), La usurpadora (1998), Rosalinda (1999), Tres mujeres (1999), El precio de tu amor (2000) e Entre el amor y el odio (2002).
Em 2004, desempenhou "Doña Galia de Caridad" na telenovela Amarte es mi pecado. Após quatro anos de ausência da televisão, já em 2008, atuou como parte do elenco da série, "Central de abasto".
Foi ela quem encontrou o corpo sem vida de Miroslava após cometer suicídio. Ninón foi casada a José Gil, até sua morte tem um filho chamado Genaro Rodriguez

Principais trabalhos

  • 2004 - Amarte es mi pecado como Doña Galia de Caridad
  • 2002 - Entre el amor y el odio como Macarena
  • 2000 - El precio de tu amor como Dalila
  • 1999 - Rosalinda como Asunción
  • 1999 - Tres mujeres como Yolanda
  • 1998 - A Usurpadora como Cacilda
  • 1995 - María la del Barrio como Caridade
  • 1992 - Maria Mercedes
  • 1984 - Tú eres mi destino
  • 1983 - Rosa salvaje como Zoraida
  • 1993 - Las secretas intenciones
  • 1990 - Cuando llega el amor como Nina
  • 1964 - Juicio de almas
  • 1956 - Amor y pecado como Teresa
  • 1952 - No niego mi pasado

Filmes

  • 1991 - Jóvenes delincuentes
  • 1988 - Rumbera, caliente
  • 1988 - El cabaretero y sus golfas
  • 1987 - Hoy como ayer
  • 1984 - El mexicano feo
  • 1984 - Noche de carnaval como Ninon
  • 1981 - Viva el chubasco
  • 1981 - Las noches del Blanquita
  • 1959 - Mujeres de fuego
  • 1958 - Maratón de baile
  • 1958 - Música de ayer
  • 1957 - Yambao como Yambao




quinta-feira, 21 de abril de 2011

Spencer Tracy

Spencer Tracy (5 de abril de 1900 – 10 de junho de 1967) foi um famoso ator de cinema dos Estados Unidos.

Biografia Spencer Trace um dos fundadores de Wollywood.

Spencer filho de pais católicos, Spencer estudou em colégio jesuíta. Nesse colégio conheceu o também fututo ator Pat O'Brien. Em 1917 os dois abandonaram os estudos e se alistaram na Marinha para participarem da Primeira Guerra Mundial. Mas acabaram ficando no estado da Virginia durante a guerra. Depois foi transferido para Wisconsin, onde terminou seus estudos.
Nessa tempo começou a atuar no colégio e acabou decidindo seguir carreira de ator. Fez um teste para a American Academy of Dramatic Arts em Nova Iorque e foi aceito. Em 1922 estreou na Broadway. No ano seguinte casou-se com Louise Treadwell, com quem teve dois filhos, um filho nascido em 1924 e uma filha nascida em 1932.
Em 1930 teve seu primeiro grande sucesso na Broadway, o diretor John Ford assistiu a peça e o chamou para estrelar seu próximo filme Up the River. Pouco depois ele e sua família se mudaram para Hollywood. Nos próximos 5 anos atuou em 25 filmes, até que em 1935 assinou contrato com a MGM. Dois anos depois ganhou dois prêmios Oscar consecutivos de melhor ator principal (1937 e 1938). Por 20 anos ficou na MGM e em 1955 começou a atuar independentemente.
Em 1941 durante as filmagens de Woman of the Year, Tracy conheceu a atriz Katherine Hepburn, com ela teve um longo relacionamento, nunca assumido, até a morte dele. O relacionamente deles era complexo e passava por períodos de distanciamento, em um desses momentos ele chegou a se envolver brevemente com a atriz Gene Tierney em 1952. Embora não tivesse nenhum envolvimento mais com sua esposa, ele nunca se divorciou, porque era um católico praticante.
No final dos anos 1940, foi diagnosticado com diabetes, agravada pelo alcoolismo. Em 1963 sofreu um ataque cardíaco, que acabou por afastá-lo do cinema. Retornou em 1967 para filmar Adivinhe quem vem para jantar.
O ator estava com a saúde debilitada e três semanas após a conclusão das filmagens do filme, Katharine Hepburn encontrou o ator morto na cozinha de sua casa. Spencer Tracy faleceu de ataque cardíaco.
Tracy é descrito como um dos maiores atores da história do cinema dos Estados Unidos. Participou em mais de setenta filmes em três décadas. Juntamente com Laurence Olivier possui o recorde de indicações ao prêmios Oscar de melhor ator.

Prêmios e indicações

  • Recebeu 9 indicações ao Oscar de Melhor Ator, "Cidade do Pecado"(1936), " Marujo Intrépido"(1937), "Com os Braços Abertos"(1938), "O Papai da Noiva"(1950), " A conspiração do Silêncio"(1955), "O velho e o Mar"(1958), "O vento será tua herança"(1960), "Julgamento em Nuremberg"(1961) e "Adivinhe quem vem para Jantar"(1967). Venceu por "Marujo Intrépido" e "Com os Braços Abertos".
  • Recebeu 4 indicações ao BAFTA de Melhor Ator Estrangeiro, "Papai Não Quer"(1953), "A Maldição Da Montanha"(1956), "O Ultimo Hurra"(1958) e "O vento será tua Herança"(1960).
  • Ganhou o BAFTA de Melhor Ator por "Adivinhe quem vem para Jantar"(1967).
Spencer Tracy
Nome completo Spencer Bonaventure Tracy
Outros nomes Spence
Pops
Nascimento 5 de Abril de 1900
Milwaukee, Wisconsin
Morte 10 de junho de 1967 (67 anos)
Beverly Hills, Los Angeles
Ocupação ator
Altura 1,78 m
Cônjuge Louise Treadwell (1923 - 1967)
Óscares da Academia
1938 Captains Courageous
1939 Boys Town
Prémios Golden Globe
1954 The Actress
Festival de Cannes
1955 Bad Day at Black Rock
BAFTA
1969 Guess Who's Coming to Dinner

terça-feira, 19 de abril de 2011

Ieda Maria Vargas

Ieda Maria Vargas Athanásio (Porto Alegre, 31 de dezembro de 1944) é uma ex-miss brasileira. Foi Miss Porto Alegre, Miss Rio Grande do Sul, Miss Brasil e Miss Universo.A primeira miss Brasileira!!!
Em 22 de junho de 1963 elegeu-se Miss Brasil, em concurso realizado no Maracanãzinho, na cidade do Rio de Janeiro. A cerimônia foi transmitido pela TV Tupi. Era o sexto ano seguido que a Cidade Maravilhosa recebia o concurso. Vinte e quatro candidatas disputaram o título, vencido por Ieda Maria Vargas que, em 20 de julho do mesmo ano, seria eleita Miss Universo.
Ieda foi a segunda brasileira a se tornar Miss Universo. A primeira brasileira foi a gaúcha Yolanda Pereira, em 1930, na primeira fase da história do concurso, que foi de 1926 a 1935, quando ele era chamado de Desfile Internacional de Beleza e também concedia o título de Miss Universo A terceira Miss Universo brasileira foi a baiana Martha Vasconcellos, eleita em 1968.
Ieda foi eleita em concurso realizado em Miami Beach, no estado norte-americano da Flórida, recebendo a coroa e a faixa da Miss Universo 1962, Norma Nolan, que representara a Argentina. Em 1964 transmitiu o título para representante da Grécia, Corinna Tsopei. Na época do concurso, Ieda chegou a ser convidada para trabalhar no cinema, mas recusou o convite. Casou-se em 1968 com José Carlos Athanázio, já falecido, e com quem teve dois filhos.

Ieda Maria Vargas
IedaMVargas.jpgFoto cortesia: G. Ganeroni
© 1995-2009 Pageant News Bureau, Inc.
Nome completo Ieda Maria Vargas Athanásio
Data de nascimento 31 de dezembro de 1944 (66 anos)
Local de nascimento Porto Alegre, Brasil
Nacionalidade Brasil brasileira


sexta-feira, 8 de abril de 2011

Fernanda Montenegro

Fernanda Montenegro (nome artístico de Arlette Pinheiro Esteves Torres, Rio de Janeiro, 16 de outubro de 1929) é uma atriz brasileira de cinema, teatro e televisão indicada ao Oscar.É considerada tanto pelo público quanto pela crítica brasileira como uma das maiores damas do teatro, TV e cinema de todos os tempos.

Biografia

Iniciou sua carreira no ano de 1950, com o espetáculo “Alegres Canções nas Montanhas”, ao lado daquele que seria seu marido por toda a vida, Fernando Torres.Sua estreia em cinema se dá na produção de 1964 para a Tragédia Carioca de Nelson Rodrigues, A Falecida, sob direção de Leon Hirszman.Além de ter sido cinco vezes agraciada com o Prêmio Molière, ter recebido três vezes o Prêmio Governador do Estado de São Paulo e de inúmeros outros prêmios em teatro e cinema, ganhou ainda o Urso de Prata de melhor atriz e concorreu ao Óscar de melhor atriz em 1999 e ao Globo de Ouro de Melhor atriz em filme dramático  pelo filme Central do Brasil de Walter Salles. Recebeu também vários prêmios da crítica americana, no mesmo ano (Los Angeles Film Critics Award, National Board of Review Award).Em televisão participou de centenas de teleteatros na extinta TV Tupi, que na direção revezavam-se Fernando Torres, Sérgio Britto e Flávio Rangel. , telenovelas na extinta TV Excelsior e na TV Rio e na Rede Record e dezenas de produções na Rede Globo.Tem dois filhos: a atriz Fernanda Torres e o diretor Cláudio Torres, um dos sócios da Conspiração Filmes, produtora de publicidade e cinema.

Infância, juventude e formação

Seu nascimento foi perto do bairro de Cascadura, subúrbio do Rio. Era filha de uma dona de casa (filha de sardos da localidade de Bonarcado) e de um operário, com estudos de mecânica. Fernanda cresceu neste ambiente, frequentando colégios públicos locais e o sítio dos seus avós em Jacarepaguá.Com doze anos de idade, conclui seu primário e dedica-se a formação para o trabalho, matriculando-se no curso de secretariado Berlitz, que compreendia inglês, francês, português, estenografia e datilografia. Frequentava ainda o “curso de madureza” (espécie de supletivo) à noite, conseguindo concluir o equivalente ao ginasial em dois anos.Aos quinze anos, porém, Fernanda, ainda no terceiro ano do curso de secretariado, inscreveu-se num concurso como locutora na Rádio MEC, fator que foi decisivo para a sua carreira. O concurso, chamado “Teatro da Mocidade”, era voltado a despertar jovens talentos para o radialismo.Localizada na Praça da República (Campo de Santana), a Rádio MEC fica ao lado da Faculdade Nacional de Direito da UFRJ, na qual funcionava um grupo de teatro amador dos alunos da faculdade, coordenado pelo professor Adauto Filho. Ligada a Magalhães Graça e Valquíria Brangatz (também chamada artisticamente de “Neli Rodrigues”), alunos da Faculdade e colegas na Rádio, Fernanda passa a integrar o grupo de teatro, ao participar da peça “Nuestra Natascha”, de Cassona. Posteriormente, foi levada pelo professor Adauto para participar de atividades no Teatro Ginástico.Seu primeiro papel como radio-atriz foi numa obra de Cláudio Fornari, que, na época, era um autor muito importante, chamada “Sinhá Moça Chorou”, na qual fez o papel da Manuela, que era uma jovem – o segundo papel feminino – que se apaixonou pelo Garibaldi. E aí foi dada a partida.Fernanda permaneceu na Rádio por dez anos, inicialmente como locutora e depois como atriz. Foi lá que Fernanda, ao começar a escrever, adotou o pseudônimo “Fernanda Montenegro”.Paralelamente, a atriz passou a lecionar português para estrangeiros no Berlitz, curso que havia frequentado por quatro anos. Era a forma de obter alguma remuneração, já que o trabalho na Rádio nem sempre era remunerado.

Vida profissional

Teatro

Em mais de cinquenta anos de carreira, participou de dezenas de espetáculos teatrais, interpretando de tudo: da clássica tragédia grega à comédia de boulevard, do musical brasileiro a espetáculos de vanguarda. Sempre ao lado de grandes nomes, do elenco à direção. A seguir, alguns de seus grandes sucessos:
1954 – O Canto da Cotovia, de Jean Anouilh – direção de Gianni Ratto
1955 – Com a Pulga Atrás da Orelha, de Georges Feydeau – direção de Gianni Ratto
1955 – A Moratória, de Jorge de Andrade – direção de Gianni Ratto
1956 – Eurídice, de Jean Anouilh – direção de Gianni Ratto
1958 – Vestir os Nus, de Luigi Pirandello – direção de Alberto d’Aversa
1959 – O Mambembe, de Arthur Azevedo e José Piza. direção de Gianni Ratto
1960 – A Profissão da Sra. Warren, de Bernard Shaw – direção de Gianni Ratto
1960 – Com a Pulga Atrás da Orelha, de Georges Feydeau – direção de Gianni Ratto
1961 – O Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues – direção de Fernando Torres
1963 – Mary, Mary, de Jean Kerr – direção de Adolfo Celi
1966 – O Homem do Princípio ao Fim, de Millôr Fernandes – direção de Fernando Torres
1967 – A Volta ao Lar, de Harold Pinter – direção de Fernando Torres
1970 – Oh! Que Belos Dias, de Samuel Beckett – direção de Ivan de Albuquerque
1971 – Computa, Computador, Computa, de Millôr Fernandes – direção de Carlos Kroeber
1972 – Seria Cômico… Se Não Fosse Trágico, de Friedrich Dürrenmatt – direção de Celso Nunes
1976 – A Mais Sólida Mansão
1977 – É…, de Millôr Fernandes – direção de Paulo José
1982 – As Lágrimas Amargas de Petra von Kant, de Rainer Werner Fassbinder – direção de Celso Nunes
1986 – Fedra, de Racine – direção de Augusto Boal
1987 – Dona Doida, a partir de escritos da poeta mineira Adélia Prado – direção de Naum Alves de Souza
1993 – The Flash and Crash Days, de Gerald Thomas – direção de Gerald Thomas
1995/96 – Dias Felizes, de Samuel Beckett – direção de Jacqueline Laurence
1998 – Da Gaivota, a partir da peça A Gaivota, de Anton Tchekhov – direção de Daniela Thomas
2010 – Viver Sem Tempos Mortos, cuja participação lhe rendeu o prêmio de melhor atriz na 22ª edição do Prêmio Shell de Teatro de São Paulo

Cinema

A Falecida Zulmira
1970 Em Família Anita
Pecado Mortal Fernanda
Minha Namorada
1971 A Vida de Jesus Cristo Samaritana
1976 Marília e Marina
1978 Tudo Bem Elvira Barata
1981 Eles não usam black-tie Romana
1985 A Hora da Estrela Madame Carlota
1986 Trancado por Dentro Ivette
1988 Fogo e Paixão Rainha do castelo
1994 Veja esta canção
1997 O que é isso, companheiro? Dona Margarida
1998 Central do Brasil Dora
Traição Mulher no bar
1999 Gêmeas Mãe
2000 O Auto da Compadecida Virgem Maria
2004 O outro lado da rua Regina
Olga Leocádia Prestes
Redentor Dona Isaura
2005 Casa de Areia D. Maria/Áurea
2007 Love in the Time of Cholera Tránsito Ariza

Televisão

1966 Redenção Lisa
1968 A Muralha Mãe Cândida Olinto
1973 Medeia Medeia
1979 Cara a Cara Ingrid
1981 Brilhante Chica Newman
Baila Comigo Sílvia Toledo
1983 Guerra dos Sexos Charlotte de Alcântara Pereira Barreto (Charlô)/Altamiranda
1986 Cambalacho Naná (Leonarda Furtado)
1987 Sassaricando Ela mesma/Dona Doida
1990 Riacho Doce Vó Manuela
Rainha da Sucata Salomé
1991 O Dono do Mundo Olga Portela
1993 Renascer Jacutinga
1997 Zazá Zazá (Marisa Dumont)
1999 O Auto da Compadecida

2001 As Filhas da Mãe
2005 Belíssima
Hoje É Dia de Maria
2008 Queridos Amigos

O Natal do Menino Imperador -  Narradora
2009 Som & Fúria
2010 Passione


Hebe Camargo

Agraciada com o nome da deusa da juventude, na mitologia grega, Hebe Camargo esbanja jovialidade no alto de seus 80 anos.
Nascida em Taubaté, interior de São Paulo, Hebe deu início a sua carreira artística cedo. Aos onze anos de idade já cantava em programas de calouros no rádio e ajudava a família com os prêmios que ganhava. Seus pais, Ester e Sigesfredo Monteiro de Camargo também eram ligados com música.
Na década de 40, ela e sua irmã Estela formaram a dupla caipira “Rosalinda e Florisbela”, as duas se apresentavam em programas da Rádio Tupi e da Rádio Difusora de São Paulo, onde ganhou o apelido de “estrelinha do samba”. Posteriormente, Hebe passou a se apresentar em boates, cantando sambas e boleros. Ainda cantora, Hebe atuou em filmes do comediante Mazzaropi. Foi durante as filmagens de um longa metragem que ela conheceu Agnaldo Rayol. Hoje os dois são amigos muito próximos.

Hebe Camargo e a História da Televisão Brasileira

A convite de Assis Chateaubriand, o pai da televisão brasileira, Hebe participou da primeira transmissão televisiva ao vivo da história do país. Fez, junto de Ivon Cury, uma apresentação musical na qual cantava uma música regional enquanto se embalava em um balanço. O “clipe” se tornou uma preciosidade do arquivo cultural brasileiro.
Acompanhando Dermival Costa Lima, Hebe saiu da TV Tupi, transferindo-se para a Rádio Nacional e posteriormente para a TV Paulista. É nessa rede que sua carreira como apresentadora começa. Na época, mais precisamente em 1955, comandava o programa “O Mundo é das Mulheres”, que ganhou grande projeção e alcançou sucesso estrondoso.Em julho do ano de 1964, Hebe se casa com o empresário Décio Capuano, interrompendo momentaneamente sua carreira artística.

NASCE O FILHO DE HEBE

Em setembro de 1965 nasce seu filho Marcello Camargo. A volta ao meio do entretenimento se dá no mesmo ano ao ganhar um programa na Rádio Excelsior.


O SUCESSO DE HEBE

A partir de então, a carreira de Hebe decola. Em 1966 é criado o programa “Hebe Camargo”, uma atração dominical que a consagrou como entrevistadora. O programa tornou-se líder absoluto de audiência.
Durante o período da Jovem Guarda, Hebe recebia em seu palco artistas como Roberto Carlos, Wanderléa e Ronnie Von, a quem apelidou de “Príncipe”. Nesse período, seu programa chegava a obter 70% de toda a audiência nacional.Em 1971, Hebe se separa de Décio Capuano. Em 1973 conhece o empresário Lélio Ravagnani, com quem viveu até o ano 2000, quando este vem a falecer.A história de Hebe Camargo no SBT teve início em 1986. Seu programa das noites de segunda feira já se tornou tradicional.
No rádio, a apresentadora protagoniza a atração “Hebe & Você” na Rádio Nativa, um programa de variedades e entrevistas.
Hebe voltou à música em 1999, ao gravar o CD “Como é grande o meu amor por você – Hebe e convidados”, contando com a participação de artistas ilustres, como Chico Buarque, Caetano Veloso, Nana Caymmi, Ivete Sangalo e outros.
Em 2009, participou do especial televisivo da Rede Globo “Elas cantam Roberto”, onde interpretou a canção “Você não sabe”.

A DOENÇA

No dia 8 de janeiro de 2010, Hebe foi internada no hospital Albert Einstein, em São Paulo.Informações preliminares adiantavam que ela passaria por uma cirurgia para a retirada de um tumor no estômago.Um boletim emitido posteriormente pelo hospital divulgou que Hebe foi submetida a uma laparoscopia diagnóstica, que encontrou nódulos no peritônio. O resultado da análise confirmou a existência de um tumor primário na região.

SAIDA DO SBT

O contrato dela com o SBT venceria no dia 31 de dezembro, mas diante disto Hebe confirma que não deve mais renovar com a emissora do “Baú”. O último programa de Hebe Camargo no SBT foi ao ar em 27 de dezembro de 2010. Dois dias antes de anunciar a saída do SBT, no dia 11 de dezembro Hebe, com permissão do SBT, gravou com o apresentador Fausto Silva o Domingão do Faustão, da Rede Globo, onde recebeu uma homenagem (este programa foi ao ar no dia 26 de dezembro de 2010).

 


 


SANGUE E AREIA


Paixão e traição são a tônica desta tragédia clássica com Rudolph Valentino. Aqui ele interpreta Juan Gallardo, um ingênuo aspirante a toureiro, casado com sua amada de infância Carmen (Lila Lee). Logo que ganha fama como matador, cai nas graças e, literalmente, nos braços da vamp Doña Sol (Nita Naldi) – uma devoradora de homens que mantém seu status por conta de amizades com pessoas influentes da sociedade. À medida que se envolve com Sol, Gallardo vê sua carreira declinando, principalmente quando percebe que Sol o usou e também se interessa por outros homens. Com o casamento abalado com Carmen, Gallardo participa de uma tourada final em que a imagem de Sol com outro nas arquibancadas acaba lhe reservando um desfecho trágico.

Nita Naldi, diva do cinema mudo, foi selecionada pessoalmente pelo escritor Vicente Blasco-Ibanez para o papel da sedutora Doña Sol. E de fato, ela “ataca” Valentino que fica desconcertado com seu comportamento e investidas. Valentino sendo seduzido consegue arrancar algumas gargalhadas. Tudo soa artificial e “overacted”. Nita parece menos forçada que o galã, mas também é risível. Esse foi seu principal filme e rendeu outras aparições com Valentino em "A Sainted Devil" (24) e "Cobra" (25).


Apesar de datado, e muito inferior ao remake de 49, dirigido por Rouben Mamoulian e estrelado por Tyrone Power como Gallardo, Rita Hayworth como Doña Sol e Linda Darnell como Carmen, as cenas de arena e das touradas são bem feitas e se constituem no que o filme possui de razoável. Vale, entretanto, assistir, para conhecer essa dupla que mexeu com os fãs do cinema na década de 20.
 
"Sangue e Areia" (Blood and Sand)
1922 – EUA - 89 min. – Preto e Branco – DRAMA
Direção: FRED NIBLO. Roteiro: JUNE MATHIS, baseado no romance de VICENTE BLASCO IBANEZ. Fotografia: ALVIN WYCKOFF. Montagem: DOROTHY ARZNER. Produção: PARAMOUNT PICTURES.

Elenco:
RUDOLPH VALENTINO (Juan Gallardo) NITA NALDI (Doña Sol), LILA LEE (Carmen) CHARLES BELCHER (Don Joselito).

 

O Filho do Sheik

 O Filho do Sheik


Título Original: The Son of the Sheik
País: Estados Unidos
Ano: 1926
Duração: 68 min.
Direção: George Fitzmaurice
Elenco: Rudolph Valentino, Vilma Bánky, George Fawcett, Montagu Love, Karl Dane, Bull Montana.
Sinopse:
Filho de poderoso sheik se apaixona por dançarina de rua, escravizada por bando de ladrões, e é levado a crer que ela seja cúmplice deles.
O grande astro do cinema mudo Rodolfo Valentino (1895-1926) encerrou sua carreira, abreviada precocemente por uma úlcera perfurada, com este filme, originalmente da United Artists, uma continuação de um de seus maiores sucessos, "O Sheik", de 1921, feito na Paramount. Valentino reprisa o papel original do sheik, agora envelhecido, e faz também o filho (e as cenas em que ambos os personagens contracenam são muito bem feitas), e tem como interesse romântico a bela húngara Vilma Bánky (1898-1991), com quem ele já havia feito "O Águia" ("The Eagle", 1925). É essencialmente um melodrama romântico, ambientado no exótico oriente (naturalmente tudo rodado em estúdio, com as cenas do deserto filmadas nas dunas de Santa Bárbara, na Califórnia), bem ao gosto da época, com poucas cenas de ação e Valentino menos maquiado, afetado (e, pelos padrões de hoje, até afeminado) do que em outros de seus filmes. Mas o filme é bem dirigido pelo competente Fitzmaurice (1885-1941), que trabalhou com Garbo, tem cuidada cenografia do mestre William Cameron Menzies, e não envelheceu mal.

”O Filho do Sheik” é a continuação de seu primeiro grande êxito, “O Sheik” (1921). Além de interpretar o filho, Valentino (com a barba grisalha) dá vida ao pai de Ahmed. O papel de Diana, sua antiga conquista, e agora mãe, volta a ser interpretado por Agnes Ayres. O sheik trata sua esposa com ternura e enfrenta a ira de seu filho com a indulgência da idade: ambos papéis ficam bem no ator e conseguem satisfazer os gostos mais conservadores. Entretanto, do ponto de vista artístico, é mais interessante a hábil aplicação da cortina partida para criar as imagens com os dois Valentinos.

Além dessas sofisticações, o filme traz alguns personagens divertidos que formam o contraponto cômico do filme: o criado psicótico de Ahmed deleita-se como um neném ao estrangular o inimigo e Ghabah (Montagu Love); o capitão dos ladrões, por outro lado, tem uma espécie de bufão. Assim, o resultado é uma fantasia oriental com decorações modestas, de pouca duração, mostrando como os americanos se passam por árabes. O filme foi rodado no deserto do Arizona, com resultados bem bastante convincentes.

Não vi muitos filmes de Valentino. Na verdade, assiti “O Sheik” e tenho “O Águia” (1925) em VHS – no qual faz o papel de um tenente russo que cai nas graças de Catarina II . Porém, achei este melhor. Falei com pessoas que já haviam assistido a toda a filmografia de Valentino e afirmaram que ”O Filho do Sheik” é considerado o seu melhor trabalho. Não é à toa que sua fama está ligada a esse filme, que se converteu em seu legado. Não deixe de conhecer.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Procópio Ferreira

João Álvaro de Jesus Quental Ferreira(Rio de Janeiro, 8 de julho de 1898 — Rio de Janeiro, 18 de junho de 1979), mais conhecido como Procópio Ferreira, foi um ator, diretor de teatro e dramaturgo brasileiro. É considerado um dos grandes nomes do teatro brasileiro.
Procópio descobriu cedo o talento de envolver a plateia, arrastando aos seus espetáculos contingentes de público de fazer inveja aos maiores sucessos de hoje. Em 62 anos de carreira, Procópio interpretou mais de 500 personagens em 427 peças.

Biografia     Procópio Ferreira foi e é o maior ator de teatro e cinema do Brasil

Era filho de Francisco Firmino Ferreira e de Maria de Jesus Quental Ferreira, ambos portugueses naturais da ilha da Madeira, em Portugal.
Ingressou na Escola Dramática do Rio de Janeiro a 22 de março de 1917. Representou mais de 450 peças, de todos os gêneros, desde o teatro de revista até a tragédia grega. Em toda a Historia do Teatro Nacional foi o ator que maior número de peças nacionais interpretou e, que maior número de autores lançou.
Procópio Ferreira atuava no circo-teatro, gênero que, se não foi criado no Brasil, aqui teve pleno desenvolvimento. Tratava-se de um circo que, além de números de acrobacias, malabarismo e palhaçadas, apresentava a adaptação de peças de teatro. Do circo-teatro passou às comédias. Procópio Ferreira dizia que o sucesso chegou quando ele parou de pensar com a sua própria cabeça para pensar com a cabeça do público.
Sua primeira peça foi Amigo, Mulher e Marido, fazendo o papel de um criado, em 1917, no Teatro Carlos Gomes. Seu maior sucesso no teatro foi o espetáculo Deus lhe Pague, de Joracy Camargo, com o qual viajou o país inteiro e foi para o exterior. Participou de mais de quatrocentas peças e teve uma carreira de mais de 60 anos.
Procopio ferreira com Mara rubia
Um homem que vivia intensas paixões, foi pai de 06 filhos. De seu primeiro casamento com a artista Argentina Aida Izquierdo nasceu uma das mais importantes atrizes e diretoras brasileiras, Bibi Ferreira. casou também com a grande atriz Norma Geraldy e com a atriz Hamilta Rodrigues. do casamento com Hamilta Rodrigues nasceram Maria Maria, João Procópio Filho e Francisco de Assis Procópio Ferreira. De seu relacionamento com a atriz Lígia Monteiro nasceu a Diretora e jornalista Lígia Ferreira. Do romance com a musicista Celecina Nunez nasceu a cantora Mara Sílvia (nome artístico de Mariazinha, como era chamada pelo pai). Um grande Homem, pai e avo (Tina Ferreira filha de Bibi, João Procópio Neto filho de Mariazinha, Bianca filha de Lígia Ferreira, Alice Ferreira filha de Maria Maria e Alessandra Ferreira filha de João Procópio Filho).

Carreira

Na televisão

Procópio também fez televisão e participou das telenovelas A Grande Viagem, As Minas de Prata, Redenção, Dez Vidas e Divinas & Maravilhosas.
  • Mistério do Rio
  • Coisas Nossas
  • Pureza
  • Berlim na Batucada
  • Comprador de Fazendas
  • Trevo de Quatro Folhas
  • O Homem dos Papagaios (argumentos de Procópio)
  • A Sogra
  • Quem Matou Anabela
  • Romance de uma Cidade
  • Como Ganhar na Loteria sem Perder a Esportiva
  • Titio Não É Sopa
  • Em Família

Obras

 

  • Briga em Família
  • Arte de Ser Marido
  • Banho de Civilização
  • Convidado de Honra
  • A Grande Pantomima
  • Não Casarás
  • Presente do Céu
  • Boca do Inferno
  • Família do Antunes
Procópio Ferreira
Procópio Ferreira, com a sua então esposa Aída Izquierdo e sua filha, Bibi Ferreira
Nome completo João Álvaro de Jesus Quental Ferreira
Nascimento 8 de julho de 1898
Rio de Janeiro
Morte 18 de junho de 1979 (80 anos)
Rio de Janeiro
Cônjuge Aída Izquierdo
Norma Geraldy
Hamilta Rodrigues
  • O ator Vasques (O Homem a Obra)
  • Arte de Fazer Graça
  • Como se Faz Rir
  • O que Penso quando Não Tenho em que Pensar



sexta-feira, 1 de abril de 2011

Rock Hudson

Roy Harold Scherer Jr., conhecido profissionalmente como Rock Hudson (Winnetka, 17 de Novembro de 1925 — Los Angeles, 2 de outubro de 1985), foi um ator norte-americano, famoso pelos dramas que fez com o diretor Douglas Sirk e pelas comédias românticas que estrelou ao lado de Doris Day.

BiografiaRock Hudson um dos grandes galãs de Wollywood

Rock Hudson teve uma vida conturbada. Aos quatro anos foi abandonado pelo pai, Roy Harold Scherer, passando a ser educado com muita dificuldade pela mãe, Katherine Wood, uma empregada doméstica, na cama de quem dormiu até os quinze anos, no alojamento dos criados.
Estudou na New Trier High School, de Illinois. Ganhava alguns trocados entregando jornais. Aos dezoito anos, alistou-se na Marinha dos Estados Unidos, servindo na lavanderia. Foi quando sua sexualidade despertou. No meio de tantos rapazes, sentia-se inteiramente à vontade. Tentou até manter um comportamento viril para se mostrar um deles. Entrou para a universidade e, orientado por um professor, tirou várias fotos e enviou-as para vários agentes de artistas de Hollywood.
Em 1946, após dar baixa na Marinha, Roy foi para Los Angeles, onde trabalhou como caminhoneiro por dois anos para se sustentar, até que um encontro fortuito com o olheiro Henry Wilson em 1948 o tirou do anonimato. Wilson apresentou Roy para Ken Hodge, um produtor musical. Os dois se tornaram amantes. E foi numa festa, no apartamento de Ken, que Roy Sherer se tornou Rock Hudson. Os convidados decidiram que, se ele queria se tornar ator, deveria "renascer" com um outro nome. Ken pronunciou aleatoriamente "Rock", por causa do som duro; "Hudson" foi escolhido na lista telefônica.
Hudson estreou no cinema como coadjuvante/secundário no filme Sangue, Suor e Lágrimas (Fighter Squadron, 1948), de Raoul Walsh e assinou um contrato com os Estúdios Universal que lhe garantia a realização de vinte e dois filmes em quatro anos. Seu primeiro grande papel a chamar atenção da crítica e do público foi no drama Sublime Obsessão (Magnificent Obsession, 1954), de Douglas Sirk, com quem faria alguns de seus melhores filmes.
Bem apessoado e com 1,93 m, a partir daí sua carreira decolou como galã em vários westerns, dramas de guerra e comédias principalmente, mas não só, ao lado de Doris Day. Recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator pelo clássico Assim Caminha a Humanidade (Giant, 1956), de George Stevens, coestrelado por James Dean e Elizabeth Taylor, que se transformaria em uma de suas melhores amigas fora das telas. Ganhou quatro vezes o Golden Globe.
Liz Taylor admitiu que, durante as filmagens de Assim Caminha a Humanidade, sentiu-se atraída por Hudson. Tudo inútil, pois havia para o ator alguém bem mais atraente que ela - James Dean. Este era um bissexual assumido e extrovertido.
Porém, de acordo com a última biografia autorizada por Rock Hudson (Rock Hudson - História de Sua Vida) escrita pelo próprio Rock Hudson & Sara Davinson, na página 122, Rock Hudson diz: "Eu não simpatizava com ele (James Dean) pessoalmente" confessa Rock, "mas isso não tem importância. Rock não se dava bem com "James Dean" porque na opinião de Rock, James Dean não era um "profissional". Rock Hudson e Elizabeth Taylor tiveram que passar o dia inteiro maquiados e vestidos, esperando James Dean, que não chegava para filmar, porque tinha passado o dia assistindo uma corrida em outra cidade, quando eles estavam filmando "Assim caminha a Humanidade na qual Hudson foi nomeado para um oscar mas perdeu para Yul Brynner".
Nas décadas de 1950 e 1960, figurou entre os dez astros de maior sucesso de bilheteria do cinema norte-americano. Quando os rumores começaram a circular em Hollywood que, ao contrário dos amantes românticos que ele interpretava no cinema, sua orientação sexual era outra, seu agente cinematográfico arrumou o casamento de Hudson com Phyllis Gates, sua secretária. Eles passaram a lua-de-mel na Jamaica e em Manhattan. O divórcio se deu em 1958.
Na década de 1970, a carreira de Hudson no cinema parecia estar no fim. Assinou então contrato para uma longa série televisiva. Para um astro de sua grandeza, era uma queda e tanto. E o pior é que teria de participar de cenas na cama com a atriz Susan St. James. Eles inclusive teriam um filho na série. Para ele, era demais. Começou a beber e descuidou-se. Era visto em círculos homossexuais de Los Angeles, São Francisco e Nova Iorque. Sua imagem ficou seriamente abalada quando se espalharam boatos de que teria se "casado" com o apresentador de um show da televisão, o ator Jim Nabors. Este acabou perdendo o seu contrato quando o falatório chegou à CBS. Os dois não ousavam aparecer juntos e jamais se falaram novamente. Rock inclusive tinha medo de ir ao Havaí, pois sabia que Nabors tinha uma casa lá. Em 1982, uma revista anunciou seu "divórcio".
Sua última aparição no cinema foi em O Embaixador (The Ambassador, 1984), de J. Lee Thompson, coestrelado por Robert Mitchum. Desde o início da década de 1980, já com os primeiros indícios de que havia contraído AIDS, o ator passou a fazer mais séries e seriados para a TV, como O Casal McMillan (McMillan & Wife, 1971-1977). Seus últimos trabalhos foram a participação em vários capítulos da série Dinastia (Dinasty).
Rock com Ronald e Nancy Reagan em 1984
Rock Hudson só assumiu a doença três meses antes de morrer, ao anunciar que doaria 250 mil dólares para uma fundação recém-aberta para cuidar de pesquisas sobre o vírus da Aids (Sida). Também estava escrevendo uma biografia, cujo título provisório era Minha História, e cuja renda seria revertida toda para essa fundação.
Rock Hudson
Rock Hudson em cena de trailer do filme Giant (br: Assim Caminha a Humanidade), 1956
Nome completo Roy Harold Scherer Jr.
Nascimento 17 de novembro de 1925
Winnetka, Illinois
Estados Unidos
Nacionalidade Estados Unidos Norte-americana
Morte 2 de outubro de 1985 (59 anos)
Los Angeles, Califórnia
Estados Unidos
Ocupação Ator
Trabalhos notáveis
  • Sublime Obsessão
  • Tudo o Que o Céu Permite
  • Assim Caminha a Humanidade
  • Palavras ao Vento
  • Almas Maculadas
  • Confidências à Meia-Noite
  • Volta, Meu Amor
  • O Esporte Favorito dos Homens
  • Não Me Mandem Flores
  • O Segundo Rosto
Atividade 1948 - 1985




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