quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Clark Gable

CarreiraTributo ao maior galã de Hollywood Clark Gable

Em 1924, quando Josephine Dillon foi para Hollywood, Gable a seguiu, e em 13 de dezembro daquele ano, estavam casados. Ele trocou seu nome, na época, de W. C. Gable para Clark Gable".[6] Com a influência de Josephine, conseguiu participação como figurante em filmes como The Plastic Age (1925), estrelado por Clara Bow, "Forbidden Paradise" e uma série intitulada The Pacemakers.
Entre 1927 e 1928, Gable atuou com a Laskin Brothers Stock Company, em Houston, onde fez diversos papéis, ganhando considerável experiência e se tornando um ídolo local. Gable, então, foi para Nova Iorque, e conseguiu trabalho na Broadway. O Morning Telegraph considerou: "He's young, vigorous and brutally masculine".[7]
Em 1930, após uma impressionante atuação como Killer Mears na peça The Last Mile, bancada por sua esposa, em Los Angeles, Gable teve ótima recepção da crítica, o que lhe angariou vários testes para o cinema. Um desses testes ficou famoso, quando Darryl F. Zanuck o testou para o papel de "Little Caesar" ("Alma de Lodo"), de 1931, e o rejeitou, alegando: "Não serve pra o Cinema. As orelhas são grandes e se parece com um macaco[8]".
A agente Minna Wallis, irmã de Hal Wallis, viu o teste e ficou impressionada, levando-o para a Pathé, onde seu primeiro papel em um filme sonoro foi o de vilão no western de William Boyd denominadoThe Painted Desert ("O Deserto Pintado"), em 1931. Ele recebeu, na época, diversas cartas de fãs, como resultado de sua voz e atuação.
Gable despertou o interesse da MGM, que resolveu confiar a ele um papel em The Easiest Way ("Tentação do Luxo"), em 1931,[9] ao lado de Constance Bennett, Robert Montgomery e Anita Page. Seu nome, porém, era o último do elenco. Seu sucesso fez com que a MGM renovasse seu contrato por 2 anos.
Após alguns papéis de vilão em diversos filmes, tais como '"Dance, Fools, Dance" ("Quando o Mundo Dança"), The Secret Six ("A Guarda Secreta"), The Finger Points ("Vendido") e Laughing Sinners ("Almas Pecadoras"), Gable alcançou fama como o marginal de A Free Soul ("Uma Alma Livre"), em 1931, quando dominou o filme, ao lado de Norma Shearer, inclusive com tentativas do então marido da atriz, Irving Thalberg, em tentar modificar o roteiro distanciando-o de Shearer o mais possível.[10]
Louis B. Mayer e o diretor de publicidade Howard Strickling, que se tornaria um dos grandes amigos de Gable, tiveram a ideia de lançar um novo tipo de galã, movido menos pelo romantismo e mais pelo cinismo, domínio e sex-appeal agressivo, características mais compatíveis com o período de violência e agitação da Grande Depressão. Gable abriu as portas, portanto, para outros heróis do período, tais como James Cagney, Humphrey Bogart, Spencer Tracy e George Raft.
Gable ao lado de Claudette Colbert em It Happened One Night
Em 1933, devido às suas insubordinações e tentativas de escolher papéis, Gable foi cedido, como "castigo", para a então modesta Columbia, para o papel do repórter Peter Wayne no premiado "It Happened One Night", de Frank Capra, o qual lhe valeu o Oscar de ator. Robert Montgomery havia sido cogitado, antes, para o papel de Wayne, mas o recusou por achar o roteiro pobre.[11] Há uma lenda persistente de que Gable exerceu um profundo efeito sobre a moda masculina da época, quando, em "It Happened One Night", apareceu em uma cena sem camiseta, ao tirar sua camisa, contrariando o costume então vigente. Vendedores de roupas masculinas de todo o país confirmaram que houve uma queda na venda de camisetas nesse período.[12]
Gable, transformado por Capra em grande comediante, fugia assim do estereótipo de galã machão que até então utilizara, transformando-se no galã romântico de Chained ("Acorrentada"), Forsaking All Others ("Quando o Diabo Atiça") e After Office Hours ("Tudo Pode Acontecer"); no interno de Men in White ("Alma de Médico"); no facínora de Manhattan Melodrama ("Vencido pela Lei"); no aventureiro de "China Seas" ("Mares da China") e "The Calle of the Wild" ("O Grito das Selvas"), e no Fletcher Christian de Mutiny on the Bounty ("O Grande Motim"), que lhe valeu uma nova indicação ao Oscar.
Gable como Fletcher Christian no trailer de Mutiny on the Bounty
Apesar de sua relutância em fazer o papel de Rhett Butler em "Gone With the Wind" ("… E o Vento Levou"), em 1939, Gable ficou mais conhecido por esse papel, valendo-lhe nova indicação ao Oscar. Carole Lombard pode ter sido a primeira a sugerir que o aceitasse, e ela seria Scarlett.[13]
Após voltar da Segunda Guerra Mundial, continuou fazendo filmes para a MGM, e seu primeiro filme, então, foi '"Adventure" ("Aventura"), em 1945, ao lado de Greer Garson, que não fez muito sucesso, iniciando o período de declínio de sua carreira. Seus últimos filmes para a companhia foram Mogambo ("Mogambo") e Betrayed ("Atraiçoado").
Em 1955, foi contratado pela 20th Century-Fox, fazendo dois filmes, "O Aventureiro de Hong-Kong" e "Nas Garras da Ambição". Posteriormente, experimentou produzir seus próprios filmes, mas não teve sucesso e desistiu, assinando contrato com a Warner Bros, e depois com a Paramount.
O último filme de Gable foi The Misfits ("Os Desajustados"), em 1960, escrito por Arthur Miller, dirigido por John Huston, e co-estrelado por Marilyn Monroe, Eli Wallach, e Montgomery Clift. Este é, também, o último filme de Monroe.[14]
Ao longo de sua carreira de 30 anos, Gable fez 67 filmes, isso excluídas as figurações em alguns filmes da época do cinema mudo.

 Gone With the Wind
Em "Gone With the Wind", Gable era cogitado para o papel de Rhet Butler, não apenas pela opinião do público, que o escolhera por votação em um concurso da revita Photoplay para o papel, mas também pelo produtor David O. Selznick, que tivera sua primeira negociação com Errol Flynn embargada pela Warner Brothers, que não queria ceder Flynn sem Bette Davis, (sendo que Davis recusara trabalhar com Flynn).[10]
A negociação de Gable, porém, era difícil, por ser contratado da MGM, pertencente ao sogro de Selznick, Louis B. Mayer, com o qual Selznick tinha problemas por ter saído da MGM e se filiado à United Artistas, formando a Selznick International. A MGM acabou aceitando ceder Gable, em troca da distribuição mundial do filme.[15] Para ter Gable no filme, Selznick teria pago à MGM cerca de 40 milhões de dólares.[16]
Gable, na verdade, nunca pretendeu fazer o papel de Butler, e levou muito tempo para ler "Gone With the Wind", lendo-o mais por insistência de Carole Lombard e dos amigos. No entanto, para o universo popular, Gable é mais conhecido, até os dias atuais, pelo seu papel em "Gone the Wind".

Ao trabalhar em "The Call of the Wild" ("O Grito das Selvas"), de William Wellman, em 1935, Gable envolveu-se com Loretta Young, com quem teve um caso extraconjugal que resultou no nascimento de uma filha, Judy Lewis.[17] Na época, Loretta relatava ter adotado a menina, com alguns meses de idade.[18]
Acabou se divorciando de Rhea em 1939. Emprestado à Paramount em 1932, para fazer No Man of Her Own ("Casar por Azar"), contracenou com Carole Lombard, na época casada com William Powell, e se tornou seu admirador. Carole, posteriormente, se divorciou, e o interesse de Gable aumentou. Menos de um mês após o divórcio de Rhea, Gable casou-se com Carole Lombard, em 29 de março de 1939, em Kingman, no Arizona. Era no período da Segunda Guerra Mundial, e Gable foi nomeado pelo Presidente Franklin Delano Roosevelt como Presidente do Comitê de Hollywood para a Vitória, e Carole foi incluída na primeira viagem pelo esforço de guerra, com a finalidade de vender Bônus de Guerra. Em janeiro de 1942, o avião em que Carole e sua mãe estavam caiu, a cinquenta quilômetros a sudoeste de Las Vegas, Nevada, matando as duas. Gable sentiu para sempre a perda de Lombard, e em 1976 foi feito um filme, "Gable and Lombard" ("Os Ídolos Também Amam"), contando sobre a tragédia do casal.
Um mês após Lombard ter falecido, Gable ainda trabalhou em Somewhere I'll Find You, ao lado de Lana Turner. Gable ficou devastado com a morte de Lombard, e viveu o resto da vida, a despeito dos outros casamentos que teve, na casa em que morara com Lombard, em Encino, Califórnia. Ele voltou a casar e trabalhou em mais 27 filmes, "but he was never the same", comentou, certa vez, Esther Williams, "His heart sank a bit".[19]
Após o terceiro divórcio de Joan Crawford, ela e Gable tiveram um breve relacionamento. Depois, houve ainda um breve romance com Paulette Goddard, e em 1949, casou-se com Silvia Ashley, viúva de Douglas Fairbanks e Baronesa de Alderly. O casamento teve curta duração e eles se divorciaram em 1952.
Em julho de 1955, casou-se com um antigo amor, Kathleen Williams Spreckles, 15 anos mais nova, tornando-se padrasto de seus dois filhos, Joan e Adolph Spreckels III.viveu com Kathleen até o fim de sua vida.
Em 16 de novembro de 1959, Judy Lewis, sua filha com Loretta Young, deu à luz Maria, a primeira neta de Gable.
Em 1960, sua esposa descobriu que estava esperando o primeiro filho do casal. Mas Gable não viveria para ver o nascimento da criança, John Clark Gable, em 20 de março de 1961.

Teatro

  • 1925 - "What Price Glory" ("Sangue por Glória"), drama em 3 atos de Maxwell Anderson, dirigido por Lillian Albertson e produzido por Louis O. Macloon, montado pela West Coast Road Company.
  • 1930 - "The Last Mile", drama em 3 atos de John Wexley, dirigido por Lillian Albertson, encenado por Louis O. Macloon, para a West Coast Road Company, no Belasco Theatre, em Los Angeles.

Morte

Em 16 de novembro de 1960, ao concluir as filmagens de The Misfits ("Os Desajustados"), Gable sofreu um infarto do miocárdio e morreu dez dias depois. Foi enterrado no mesmo santuário que havia construído para Carole Lombard e sua mãe, no The Great Mausoleum, em Forest Lawn Memorial Park, Glendale, Califórnia.
Em 1989, a casa de Gable em Los Angeles, Califórnia, foi comprada pelo cantor alemão Thomas Anders e sua esposa, Nora Balling.


Filmografia

Gable em cena no filme Aconteceu Naquela Noite, com Claudette Colbert.
Gable atuou como extra em 13 filmes entre 1924 e 1930. Atuou num total de 67 filmes, e fez ele mesmo em 17 "curta-metragens", além de ter sido o narrador e atuar no filme- propaganda da Segunda Guerra Mundial, denominado Combat America, produzido pelas Forças Armadas dos Estados Unidos da América


.Lex Barker

lexander Crichlow Barker Jr era o nome verdadeiro do ator norte-americano Lex Barker(1919-1973), nascido em 8 de maio de 1919, em Rye , Nova York.
Vindo de uma Família abastadíssima e proeminente de Nova York, Lex Barker era descendente direto do fundador de Rhode Island - o Cônsul Roger Williams. Foi excepcional nos esportes tais como o Futebol e Atletismo quando ainda cursava o curso secundário e, posteriormente, a Universidade de Phillips-Exeter, em Fessenden. Foi à Princeton com a intenção de tornar-se ator, a contragosto de seus pais que o queriam nos negócios da família. Barker soube inteligentemente dissolver toda esta situação, pois estava determinado em seu propósito.
No verão seguinte, descoberto por um agente de talentos, foi para Hollywood realizar um teste para a 20th Century Fox. Recebendo uma oferta de contrato, veio, por fim, a II Guerra Mundial, e seus sonhos de se tornar um ator ou um grande astro das telas tiveram de ser adiados por algum tempo. Alistou-se na Infantaria. Quando a Guerra terminou, promovido ao posto de major, deixou a vida militar. Quando voltou para Hollywood, a 20th Century Fox não se interessou mais por ele. A Warner Brothers não queria arriscar em um jovem inexperiente, embora alto(tinha 1m93 de altura) e muito bonito, em seus investimentos cinematográficos.
Em 1948, a RKO andava em busca de um substituto para Johnny Weissmuller, que "pendurava as chuteiras" para o personagem Tarzan. Os agentes daquele estúdio, vendo alguns testes e fotos de Barker para a 20th Century Fox, imediatamente o chamaram. E, logo, o alto e belo ator louro de olhos azuis assinou contrato para 5 filmes iniciais do Homem-Macaco, na RKO. Tarzan e a Fonte Mágica (1949, RKO), forneceu seu primeiro papel para estrelato. Após cinco filmes atuando como Tarzan, entrou em outras produções de aventura e drama. Depois de 16 filmes no currículo(na maior parte western), foi para Europa em 1957. Lex falava fluentemente 4 línguas: francês, espanhol, italiano e alemão. Fez ainda 50 filmes em várias partes do mundo: Brasil, Iugoslávia, Alemanha , Espanha, Líbano, e França. Tornou-se muito popular na Alemanha, por causa de seus papéis como "Old Shatterhand" , "Kara Ben Nemsi" e "Dr. Karl Sternau" nos filmes baseados em livros escritos por Karl May, escritor alemão muito popular na literatura infanto-juvenil alemã(quase toda criança na Alemanha conhece alguns de seus livros). Barker chegou a ganhar um prêmio neste país, como melhor ator estrangeiro, em 1966.

Os casamentos e um escândalo

Barker foi casado 5 vezes. Constanze Thurlow foi sua primeira mulher, com quem teve dois filhos. Ficaram casados entre 1942 a 1950, quando se divorciaram. Logo, Lex casou-se com a atriz Arlene Dahl, em 1951. Novamente, um casamento que deu em divórcio, em 1952.
Em 8 de setembro de 1953, Barker casa-se com Lana Turner. Os dois eram tidos como o casal mais lindo de Hollywood, e tudo parecia ótimo, até o momento em que, supostamente, Lex invadiu o quarto da filha de Lana, então com 12 anos, e a teria estuprado. Lana chegou a pegar uma arma para atirar em Barker, que saiu imediatamente de casa. O processo foi movido, e em 22 de julho de 1957, Lex e Lana estavam divorciados.
Casou-se novamente ainda em 1957, com outra atriz, Irene Labhart, com quem teve o filho Christopher(que também se tornaria ator). Cerca de 5 anos depois, Irene descobriu que tinha Leucemia, e faleceu em 1962. Com todos os cuidados, Barker esteve com ela até o seu fim.
Viúvo, Lex só reatou novas núpcias em 1965, com María del Carmen Rosario Cervera Fernández de la Guerra (Tita), uma jovem que havia sido "Miss Espanha" (atual Baronesa Thyssen). Como nos três primeiros matrimônios, o quinto também não deu certo. Se divorciaram em 1972.

Os últimos anos

Lex Barker, apesar de bonito e possuir grande cultura (era um poliglota, pois dominava 4 línguas), jamais se tornou um astro na "Meca do Cinema", Hollywood. Foi mais bem sucedido na Europa, principalmente na Alemanha, onde conseguiu maior notoriedade por seus desempenhos como "Old Shatterhand"" nas série de filmes cinematográficos do índio Winnetou(personagem criado por Karl May ) e em outras grandes produções alemãs.
A partir de 1969, Lex passa a dividir sua carreira entre a Alemanha e os Estados Unidos. Volta para Hollywood, para fazer pontas em algumas das famosas séries da televisão americana daquele momento, como "O Rei dos Ladrões"(com Robert Wagner), "FBI", e "Night Gallery".
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Filmografia parcial

  • Ambiciosa (1947)
  • Tarzan e a fonte mágica (1949)
  • Tarzan e as escravas (1951)
  • Tarzan em perigo (1952)
  • Tarzan e a fúria selvagem (1952)
  • Tarzan e a mulher diabo (1953)





segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Cacilda Becker

Cacilda Becker Iaconis (Pirassununga, 6 de abril de 1921 — São Paulo, 14 de junho de 1969) foi uma atriz brasileira, um dos maiores mitos dos palcos nacionais.
Filha do imigrante italiano Edmondo Yáconis e de Alzira Becker, Cacilda tinha apenas nove anos quando seus pais romperam o casamento e sua mãe viu-se obrigada a criar três filhas sozinha, uma delas a também atriz Cleyde Yáconis. Por este motivo, fixaram-se na cidade de Santos, onde Cacilda ainda jovem frequentou os círculos boêmios e mais vanguardistas, já que por ser filha de pais pobres e separados não podia estabelecer amizade com pessoas da alta sociedade.
Cacilda começou no teatro paulista como atriz amadora e se profissionalizou em 1948. Neste ano, Nydia Lícia recusou um papel na peça "Mulher do Próximo", de Abílio Pereira de Almeida, produzida pelo Teatro Brasileiro de Comédia- TBC, para não ter que beijar nem dizer "amante" em cena, pois isto podia lhe custar o emprego numa importante loja. Cacilda, que a substituiu, exigiu ser contratada como profissional, acabando com o velho preconceito de que artista sério deveria ser diletante
Em 30 anos de carreira, Cacilda encenou 68 peças, no Rio de Janeiro e em São Paulo; fez dois filmes (Luz dos Seus Olhos em 1947 e Floradas na Serra, em 1954) e uma telenovela (Ciúmes, em 1966), na TV Tupi além de outras participações em teleteatros na televisão, foi Cacilda quem inaugurou o Teatro Municipal de São Carlos com a peça Esperando Godot no começo de 1969.
Cacilda provocava paixões avassaladoras e teve três maridos. Durante a apresentação do espetáculo Esperando Godot, que encenava com o marido Walmor Chagas, na capital paulista, em 6 de maio de 1969, Cacilda sofreu um derrame cerebral e foi levada para o hospital, ainda com as roupas de seu personagem. Morreu após 38 dias de coma e foi enterrada no Cemitério do Araçá, com a presença de uma multidão de admiradores.

Personagens     Ines de Castro uma das grandes atuações de Cacilda Becker

Cacilda Becker já foi retratada como personagem no cinema e na televisão, interpretado por Camila Morgado na minissérie "Um Só Coração" (2004) e Ada Chaseliov no filme "Brasília 18%" (2006).

Cacilda Becker também foi homenageada na peça Cacilda!, escrita por José Celso Martinez Corrêa. Cacilda Becker foi interpretada por Bete Coelho, posteriormente por Leona Cavalli. E em 2009 volta a ser homenageada pela Associação Teatro Oficina Uzyna Uzona na peça Cacilda!!, interpretada por Anna Guilhermina.
Cacilda Becker já foi homenageada na peça Revivendo Cacilda, atuada por alunos da Escola Estadual Professor Fernando de Azevedo, exibida no Teatro Municipal Brás Cubas em Santos, no dia 20 de outubro de 2009.
 A grande estrela do teatro Brasileiro

Referências

  • Notícia da morte de Cacilda Becker

Teatro

  • Esperando Godot de Samuel Beckett (1969)- Estragon
  • Isso Devia Ser Proibido de Walmor Chagas e Bráulio Pedroso (1967)- Ela
  • Quem Tem Medo de Virgínia Woolf de Edward Albee (1965)- Marta Moliére de Melhor Atriz
  • A Noite do Iguana de Tennessee Williams (1964)- Anna Jelkes
  • A Visita da Velha Senhora de Friedrich Durrenmatt (1962)- Karla Zachanassian
  • ...Em Moeda Corrente no País de Abílio Pereira de Almeida (1960)- Florípedes
  • Longa Jornada Noite A Dentro de Eugene O'Neill (1958)- Mary Tyrone
  • Gata em Teto de Zinco Quente de Tennessee Williams (1956)- Maggie Pollit, a Gata
  • Maria Stuart de Friedrich Schiller (1955)- Maria Stuart
  • Antígone de Sófocles e Jean Anouilh (1952)- Antígone
  • A Dama das Camélias de Alexandre Dumas Filho (1951)- Margarida Gauthier
  • Seis Personagens a Procura de Um Autor de Luigi Pirandello (1951)- A Enteada
  • Pega-Fogo de Jules Renard (1950)- Pega Fogo
  • O Anjo de Pedra de Tennessee Williams (1950)- Alma Winemiller
  • Os Filhos de Eduardo de Marc Gilbert Sauvajon (1950)- Denise
  • Entre Quatro Paredes de Jean Paul Sartre (1950)- Inês
  • Arsênico e Alfazema de Joseph Kesselring (1949)- Abby
  • Nick Bar, Álcool, Brinquedos e Diversões de William Saroyan (1949)- Kitty Duval
  • Não Sou Eu...de Edgard da Rocha Miranda (1947)- Mônica Fillimore
  • Vestido de Noiva de Nelson Rodrigues (1947)- Lúcia
  • A Farsa de Inês Pereira e do Escudeiro de Gil Vicente (1945)- Inês Pereira
  • O Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente (1943)- Brízida Vaz



quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Cantinflas

Cantinflas, nome artístico de Fortino Mario Alfonso Moreno Reyes, (Cidade do México, 12 de agosto de 1911 — 20 de abril de 1993) foi um premiado ator e humorista mexicano.

Biografia    Eterno Cantinflas o maior comico do Mexico

Nasceu em uma família muito humilde e tinha 12 irmãos. Teve uma adolescência marcada pela pobreza o que o levou a começar a trabalhar muito cedo, primeiro como engraxate e depois como aprendiz de toureiro, motorista de táxi e pugilista.
A sua vida mudou quando aos vinte anos, trabalhando como empregado em um teatro popular, teve a oportunidade de substituir o apresentador do espetáculo que adoeceu. Ao inverter frases, trocar palavras e abusar do improviso, Cantinflas, conquistou o público hispânico.
As suas origens inspiraram várias personagens, entre eles o famoso "El Peladito". A sua maneira de falar acabou por prejudicar a sua carreira internacional. Dos mais de 40 filmes que fez, a maior parte foi produzida pela sua própria companhia.
Em Hollywood ele teve apenas dois filmes: A Volta ao Mundo em 80 Dias, um sucesso de bilheteria e vencedor do Óscar de Melhor Filme em 1956, e Pepe, um fracasso de público e crítica. A sua carreira durou até a década de 80. A crítica, porém, destaca que os melhores filmes do comediante foram feitos nos anos 40 e 50. Entre os seus trabalhos mais elogiados deste período estão, Os Três Mosqueteiros (1942), O Circo (1943), El Supersabio, O Mágico (1948), O Bombeiro Atômico (1950) e Se Eu Fosse Deputado. Todos escritos para ele pelo seu amigo Jaime Salvador.
Recebeu o Golden Globe Award para Melhor Ator (comédia ou musical) em cinema por A Volta ao Mundo em 80 Dias em 1957.
A estrela da Cantinflas na calçada da fama.






Carmen Miranda

Carmen Miranda GCIH, nome artístico de Maria do Carmo Miranda da Cunha (Marco de Canaveses, 9 de fevereiro de 1909 — Beverly Hills, 5 de agosto de 1955) foi uma cantora e atriz luso-brasileira.[nota 1] Sua carreira artística transcorreu no Brasil e Estados Unidos entre as décadas de 1930 e 1950. Trabalhou no rádio, no teatro de revista, no cinema e na televisão. Chegou a receber o maior salário até então pago a uma mulher nos Estados Unidos. Seu estilo eclético faz com que seja considerada precursora do tropicalismo, movimento cultural brasileiro surgido no final da década de 1960.
Em 1933 ajudou a lançar a irmã Aurora na carreira artística. No mesmo ano, assinou um contrato de dois anos com a rádio Mayrink Veiga para ganhar dois contos de réis por mês, o que hoje equivale a cerca de R$ 1000,00. Foi a primeira cantora de rádio a merecer contrato, quando a praxe era o cachê por participação. Logo recebeu o apelido de "Cantora do It".[nota 2] Em 30 de outubro realizou sua primeira turnê internacional, apresentando-se em Buenos Aires. Voltou à Argentina no ano seguinte para uma temporada de um mês na Rádio Belgrano.
Em dezembro de 1936, Carmem deixou a Mayrink Veiga e assinou com a Tupi, ganhando cinco contos de réis           Eterne Carmem Miranda venerada no mundo todo

Carreira cinematográfica no Brasil 

Em 20 de janeiro de 1936, estreou o filme Alô, Alô Carnaval com a famosa cena em que ela e Aurora Miranda cantam "Cantoras do Rádio". No mesmo ano, as duas irmãs passaram a integrar o elenco do Cassino da Urca de propriedade de Joaquim Rolla. A partir de então as duas irmãs se dividiram entre o palco do cassino e excursões frequentes pelo Brasil e Argentina.
Depois de uma apresentação para o astro de Hollywood Tyrone Power em 1938, aventou-se a possibilidade de uma carreira nos Estados Unidos. Carmen recebia o fabuloso salário de 30 contos de réis mensais no Cassino da Urca e não se interessou pela ideia.
Em 1939, o empresário estadunidense Lee Shubert e a atriz Sonja Henie assistiram ao espetáculo de Carmen no Cassino da Urca. Depois de um espetáculo no transatlântico Normandie, Carmen assinou contrato com o empresário. A execução do contrato não foi imediata, pois a cantora fazia questão de levar o grupo musical Bando da Lua para a acompanhar, mas o empresário estava apenas interessado em Carmen. Depois de voltar para os Estados Unidos, Shubert aceitou a vinda do Bando da Lua. Carmen partiu no navio Uruguai em 4 de maio de 1939, às vésperas da Segunda Guerra Mundial.
 Em 10 de julho de 1940 retornou ao Brasil, onde foi acolhida com enorme ovação pelo povo carioca. No entanto, em uma apresentação no Cassino da Urca com a presença de políticos importantes do Estado Novo, foi apupada pelos que a consideravam "americanizada". Entre os seus críticos havia muitos que eram simpatizantes de correntes políticas contrárias aos Estados Unidos.
Dois meses depois, no mesmo palco, Carmen foi aplaudida entusiasticamente por uma plateia comum. No mesmo mês gravou seus últimos discos no Brasil, onde respondeu com humor às acusações de ter esquecido o Brasil e ter-se "americanizado". Em 3 de outubro, voltou aos Estados Unidos e gravou a marca de seus sapatos e mãos na Calçada da Fama do Teatro Chinês de Los Angeles.
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Carmen Miranda no filme Entre a Loura e a Morena (The Gang's All Here, 1943), de Busby Berkeley.
Entre 1942 e 1953 atuou em 13 filmes em Hollywood e nos mais importantes programas de rádio, televisão, casas noturnas, cassinos e teatros norte-americanos. A Política de Boa Vizinhança, implementada pelos Estados Unidos para buscar aliados na Segunda Guerra Mundial, incentivou a imigração de artistas latino-americanos. Apesar de ter chegado nos Estados Unidos antes da criação da Política de Boa Vizinhança, Carmen Miranda sempre foi identificada como a artista de maior sucesso do projeto.

Vida amorosa e casamento

Em 1946, Carmen era a artista mais bem paga de Hollywood e a mulher que mais pagava imposto de renda nos EUA. Em 17 de março de 1947 casou-se com o americano David Sebastian, nascido em Detroit a 23 de novembro de 1908. Antes, Carmen namorou vários astros de Hollywood e também o músico brasileiro Aloysio de Oliveira, integrante do Bando da Lua.
Antes de partir para os Estados Unidos e antes de conhecer o marido, Carmen namorou o jovem Mário Cunha e o bon vivant Carlos da Rocha Faria, filho de uma tradicional família do Rio de Janeiro. Já nos EUA, Carmen manteve caso com os atores John Wayne e Dana Andrews.
O casamento é apontado por todos os biógrafos e estudiosos de Carmen Miranda como o começo de sua decadência moral e física
 Em 3 de dezembro de 1954, Carmen retornou ao Brasil após uma ausência de 14 anos viajando e fazendo shows pelo mundo, além de estar morando nos EUA. Ela continuava casada e sofrendo com o marido, cada vez mais alcoólatra e violento. Seu médico brasileiro constatou a dependência química e tentou desintoxicá-la. Ficou quatro meses internada em tratamento numa suíte do hotel Copacabana Palace. Carmen melhorou, embora não tenha abandonado completamente drogas, álcool e cigarro. Os exames realizados no Brasil não constataram alterações de frequência cardíaca.

A morte nos EUA

Ligeiramente recuperada, retornou para os Estados Unidos em 4 de abril de 1955. Imediatamente começou com as apresentações. Fez uma turnê por Cuba e Las Vegas entre os meses de maio e agosto e voltou a usar barbitúricos, além de fumar e beber mais do que já fumava e bebia. No início de agosto, Carmen gravou uma participação especial no programa televisivo do comediante Jimmy Durante. Durante um número de dança, sofreu um ligeiro desmaio, desequilibrou-se e foi amparada por Durante. Recuperou-se e terminou o número. Na mesma noite, recebeu amigos em sua residência em Beverly Hills, à Bedford Drive, 616. Por volta das duas da manhã, após beber e cantar algumas canções para os amigos presentes, Carmen subiu para seu quarto para dormir. Acendeu um cigarro, vestiu um robe, retirou a maquiagem e caminhou em direção à cama com um pequeno espelho à mão. Um colapso cardíaco fulminante a derrubou morta sobre o chão no dia 5 de agosto. Seu corpo foi encontrado pela empregada na mesma noite. Tinha 46 anos.

Funeral e sucesso no Brasil

Aurora Miranda, sua irmã, recebeu na mesma madrugada um telefonema do marido de Carmen Miranda avisando sobre o falecimento. Aurora Miranda se desesperou por completo e passou então a notícia para as emissoras de rádio e jornais. Heron Domingues, da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, foi o primeiro a noticiar a morte de Carmen Miranda em edição extraordinária do Repórter Esso.
Em 12 de agosto de 1955, seu corpo embalsamado desembarcou de um avião no Rio de Janeiro. Sessenta mil pessoas compareceram ao seu velório realizado no saguão da Câmara Municipal da então capital federal. O cortejo fúnebre até o Cemitério São João Batista foi acompanhado por cerca de meio milhão de pessoas que cantavam esporadicamente, em surdina, "Taí", um de seus maiores sucessos.
No ano seguinte, o prefeito do Rio de Janeiro Francisco Negrão de Lima assinou um decreto criando o Museu Carmen Miranda, o qual somente foi inaugurado em 1976 no Aterro do Flamengo.
Hoje, uma herma em sua homenagem se localiza no Largo da Carioca, Rio de Janeiro.[1]




sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Grande Otelo

Grande Otelo (ou Othelo), pseudônimo de Sebastião Bernardes de Souza Prata (Uberlândia, 18 de outubro de 1915 — Paris, 26 de novembro de 1993) foi um ator, cantor e compositor brasileiro. Pai do também ator José Prata.

Biografia     Um dos seus melhores Sow com Bety Faria

Grande artista de cassinos cariocas e do chamado teatro de revista, participou de diversos filmes brasileiros de sucesso, entre os quais as famosas comédias nos anos 1940/50, que estrelou em parceria com o cômico Oscarito, e a versão cinematográfica de Macunaíma, realizada em 1969. Conheceu Orson Welles quando este veio filmar no Brasil, na década de 1940. O grande ator e diretor estadunidense considerava Grande Otelo como o maior ator brasileiro.[1]
Sua vida teve várias tragédias. Seu pai morreu esfaqueado e a mãe era alcoólatra. Quando já era um ator consagrado, sua mulher se suicidou logo após matar com veneno seu filho de seis anos de idade, que era enteado do ator.
Grande Otelo vivia em Uberlândia quando conheceu uma companhia de teatro mambembe e foi embora com eles, com o consentimento da diretora do grupo, Abigail Parecis, que o levou para São Paulo. Ele voltou a fugir, foi para o Juizado de Menores, onde foi adotado pela família do político Antonio de Queiroz. Otelo estudou então no Liceu Coração de Jesus até a terceira série ginasial.
Participou na década de 1920 da Companhia Negra de Revistas, que tinha Pixinguinha como maestro.
Foi em 1932 que entrou para a Companhia Jardel Jércolis, um dos pioneiros do teatro de revista. Foi nessa época que ganhou o apelido de Grande Otelo, como ficou conhecido.
No cinema, participou em 1942 do filme It's All True, de Orson Welles.
Otelo fez inúmeras parcerias no cinema, sendo a mais conhecida a com Oscarito. Depois os produtores formariam uma nova dupla dele com o cômico paulista Ankito. No final dos anos 50, Grande Otelo apareceria em dupla em vários espetáculos musicais e também no cinema com Vera Regina, uma negra alta com semelhanças com a famosa dançarina americana Josephine Baker. Com o fim da dupla com Vera Regina, Otelo passaria por um período de crise até que voltaria ao sucesso no cinema com sua grande atuação do personagens título de Macunaíma (1969), filme baseada na obra de Mário de Andrade. Participou também do filme de Werner Herzog, Fitzcarraldo, de 1982, filmado na floresta amazônica.
Desde os anos 1960 Otelo era contratado da TV Globo, onde atuou em diversas telenovelas de grande sucesso, como Uma Rosa com Amor, entre várias outras. Também trabalhou no humorístico Escolinha do Professor Raimundo, no início dos anos 1990. Seu último trabalho foi uma participação na telenovela Renascer, pouco antes de morrer.
Grande Otelo faleceu em 1993 de um ataque do coração fulminante, quando viajava para Paris para uma homenagem que receberia no Festival de Nantes.


Principais prêmios e indicações

Festival de Brasília
  • Recebeu o Troféu Candango em 1969, na categoria de melhor ator, por Macunaíma.
Festival de Gramado
  • Recebeu o Troféu Oscarito em 1990.





Oscarito

Oscarito, pseudônimo de Oscar Lorenzo Jacinto de la Imaculada Concepción Teresa Diaz (Málaga, 16 de agosto de 1906 — Rio de Janeiro, 4 de agosto de 1970) foi um ator hispano-brasileiro, considerado um dos mais populares cômicos do Brasil. Ficou famoso pela dupla que fez com Grande Otelo, em comédias dirigidas por Carlos Manga e Watson Macedo.

Biografia      Oscarito o maior comico do cinema brasileiro

Nasceu em família circense, vindo para o Brasil com um ano de idade, mas somente naturalizou-se em 1949. Seu pai era alemão e a mãe portuguesa.
Estreou no circo aos cinco anos de idade, ali aprendeu a tocar violino, sendo ainda palhaço, trapezista, acrobata e ator.
Estreou no Teatro de revista em 1932, na peça Calma, Gegê, que satirizava o ditador Getúlio Vargas, de quem tornou-se amigo. No cinema estreou em Noites Cariocas, de 1935, embora tenha figurado num filme anterior, e foi nesta arte que ganhou enorme popularidade no país. Fez parceria com Grande Otelo em diversos filmes de chanchada.
Seu nome, no Brasil, era paralelo para os maiores humoristas do cinema, como Charles Chaplin ou Cantinflas.
Foi casado com Margot Louro, com quem teve dois filhos. Já aposentado, tentou imitar em casa seu pulo característico, tendo o acidente vascular que o matou, a 4 de agosto de 1970.[1]

Trabalhos                  

  • Jovens Para Frente (1968)
  • A Espiã que Entrou em Fria (1967)
  • Crônica da Cidade Amada (1965)
  • Os Apavorados (1962)
  • Entre Mulheres e Espiões (1962)
  • Dois Ladrões (1960)
  • Duas Histórias (1960)
  • O Cupim (1959)
  • Pintando o Sete (1959)
  • O Homem do Sputnik (1959)
  • Esse Milhão é Meu 1958
  • De Vento em Popa (1957)
  • Treze Cadeiras (1957)
  • Vamos com Calma (1956)
  • Colégio de Brotos (1956)
  • Papai Fanfarrão (1956)
  • O Golpe (1955)
  • Guerra ao Samba (1955)
  • Matar ou Correr (1954)                 
  • Nem Sansão nem Dalila (1954)
  • Dupla do Barulho (1953)
  • Três Vagabundos (1952)
  • Carnaval Atlântida (1952)
  • Aí Vem o Barão (1951)
  • Aviso aos Navegantes (1950)
  • Carnaval no Fogo (1949)
  • Caçula do Barulho (1949)
  • É com Este que Eu Vou (1948)
  • Falta Alguém no Manicômio (1948)
  • E o Mundo se Diverte (1948)
  • Asas do Brasil (1947)
  • Este Mundo é um Pandeiro (1947)
  • Fantasma por Acaso (1946)
  • Não Adianta Chorar (1945)
  • Gente Honesta (1944)
  • Tristezas não Pagam Dívidas (1944)
  • O Dia é Nosso (1941)
  • Vinte e Quatro Horas de Sonho (1941)
  • Céu Azul (1940)
  • Banana da Terra (1938)
  • Bombonzinho (1938)
  • Está Tudo Aí! (1938)
  • Alô, Alô Carnaval (1936)
  • Noites Cariocas (1935)
  • A Voz do Carnaval (1933)



terça-feira, 7 de setembro de 2010

Montgomery Clift

Montgomery Clift no trailer do filme I Confess 
(1953).
Edward Montgomery Clift (Omaha, Nebraska, 17 de Outubro de 1920 – Nova York, Nova York, 23 de Julho de 1966) foi um ator estadunidense.

Carreira     \\\\tributo a Monty. Cliff o apaixonado de LIZ taylor


Com sua aparição na Broadway aos treze anos, Clift obteve êxito nos palcos e atuou ali durante dez anos antes de viajar a Hollywood, debutando em Rio Vermelho (1948), com John Wayne. Tanto John Wayne como Walter Brennan se sentiram indignados pela homossexualidade de Clift e mantiveram-se afastados dele durante as gravações do filme. Por sua parte, Clift se sentia ofendido pelas inclinações ultraconservadoras dos atores. Em 1958, recusou um papel em Rio Bravo, que o teria reunido novamente com Wayne e Brennan. Seu papel ficou com Dean Martin. Também em 1948, Clift foi nomeado ao Oscar de melhor ator por sua interpretação em Perdidos Na Tormenta. Desde então, começaria um novo modelo de ator protagonista: sensível, emocional e com uma beleza melancólica, o tipo de homem que uma mulher gostaria de cuidar. Sua carreira esteve repleta de êxitos, interpretando muitos papéis que foram nomeados ao Oscar e convertendo-se em um ídolo por sua presença e atrativo. Suas cenas de amor com Elizabeth Taylor em Um lugar ao sol (1951) estabeleceu um novo padrão para o romance no cinema. Seus pápeis em A Um Passo da Eternidade" (1953), onde interpreta um soldado de infantaria (Robert E. Lee Prewitt), e em Os Deuses Vencidos (1958) são considerados os mais importantes de sua carreira.    
 


Em 1956, durante as filmagens de "A Árvore da Vida", Clift foi de encontro a uma árvore com o seu Chevrolet, ao tentar sair bêbado de uma festa promovida por Elizabeth Taylor, uma de suas melhores amigas. Ele e Liz Taylor, a quem chamava de Bessie Mae, foram grandes amigos até sua morte. As filmagens de "A Árvore da Vida" ficaram interrompidas até sua recuperação, dois meses depois. Esse episódio marcou o começo de sua dependência de barbitúricos e drogas mais pesadas. Depois do acidente seguiu um caminho de autodestruição que é considerado o "suicídio mais longo vivido em Hollywood".
Em seu primeiro filme após o acidente de carro, Clift protagonizou Rio selvagem (1960), junto com Lee Remick, um filme incluído no Registro Nacional dos Estados Unidos. Também co-protagonizaria Os Desajustados de 1961, que foi o último filme feito por Marilyn Monroe e Clark Gable. Monroe, que estava tendo problemas emocionais, descreveu Clift como «a única pessoa que conheço que está pior do que eu». Seu estilo de vida autodestrutivo estava arruinando sua saúde. A Universal mandou-o embora em 1962, durante a gravação de Freud, além da alma por suas frequentes ausências.
Em Julgamento em Nuremberg de 1961, Clift teve uma atuação de sete minutos. Também participaram do filme Spencer Tracy, Marlene Dietrich, Maximilian Schell, Burt Lancaster e Judy Garland. O diretor, Stanley Kramer, escreveria em suas memórias que Clift não conseguia recordar suas falas. Mas, ao mesmo tempo, exclamaria : " Clift é um dos três ou quatro maiores atores que existem".

Sexualidade

Segundo alguns autores, Montgomery Clift era homossexual. Outros argumentam que era bissexual. Seu biógrafo Michelangelo Capua afirma que «Monty dormiu tanto com homens como com mulheres, esperando descobrir suas próprias preferências sexuais». Diz ainda que a mãe de Clift «fala sem problemas da homossexualidade do filho: ‘Monty se deu conta que era homossexual muito cedo. Creio que tinha doze ou treze anos». ("Montgomery Clift: a Biography", p. 22)
Patricia Bosworth, que pode falar com sua família e muitas pessoas que conheciam o ator, escreve em seu livro "Montgomery Clift": «Antes do acidente, Monty tinha incontáveis romances com homens e mulheres. Encaixava com sua personalidade ter relações desta maneira…depois do acidente e sua dependência química, passou a ser um homem mais sério e o sexo passou a ser menos importante para ele». De todo modo, sempre deu mais importância aos velhos amigos como Bill Le Massena, Maureen Stapleton, Elizabeth Taylor, Libby Holman e Ann Lincoln.

Morte

Montgomery Clift morreu em 23 de julho de 1966 aos 45 anos por complicações de saúde devido a sua dependência ao álcool e às drogas em seu apartamento em Nova York. Foi enterrado no cemitério Quaker, no Brooklyn.

Nomeações

Foi nomeado pela primeira vez para o Oscar de melhor ator por The Search.Seguiram-se indicações por "A Place in the Sun", "From Here to Eternity" e ""O Julgamento de Nuremberg".

Montegomery Clift

Montgomery Clift no trailer do filme I Confess (1953).
Nome completo Edward Montgomery Clift
Nascimento 17 de outubro de 1920
Omaha, Nebraska
Nacionalidade Estados Unidos Estadunidense
Falecimento 23 de julho de 1966
Nova York, Nova York
Ocupação Ator
Trabalhos notáveis
  • Matt Garth em Red River
  • Robert Prewitt em From Here to Eternity
Atividade 1935-1966


Marisa Prado

Marisa Prado, nome artístico de Olga Costenaro (Araçatuba, 26 de dezembro de 1930 — Egito, 12 de fevereiro de 1982) foi uma atriz brasileira.

BiografiaO Cangaceiro seu melhor e maior filme brasileiro

Ainda criança muda-se com a família para São Bernardo do Campo e emprega-se na Companhia Cinematográfica Vera Cruz assim que ela se instala na cidade.
Começa na Vera Cruz como montadora de filmes, mas, muito bela, chama a atenção de Abílio Pereira de Almeida, que faz um teste com ela e aprova sua participação no filme "Tico-tico no fubá", no qual faz sua estreia no cinema no papel de Durvalina, ao lado de Anselmo Duarte e Tonia Carrero.
Rapidamente se torna uma das principais atrizes da Companhia e brilha nos filmes "Terra é sempre terra", "O cangaceiro" e "Candinho".
Foi casada com o diretor e produtor Fernando de Barros, com o embaixador cubano em Paris no final da década de 50 e com o milionário libanês Charles Gabriel de Chedid.
Viveu e filmou na Espanha e na França. Morreu no Egito, em circunstâncias que não foram bem esclarecidas em fevereiro de 1982. Segundo seu marido libanês, ela atravessava uma forte depressão.

Filmografia

  • Tico-tico no fubá - (1951)
  • Terra é sempre terra - (1952)
  • O cangaceiro - (1953)
  • Candinho - (1954)
  • Orgulho - (1955)

domingo, 5 de setembro de 2010

Eliane Lage

Eliane Lage (Paris, 16 de julho de 1928) é uma atriz e escritora franco-brasileira

Biografia     homenagem a Eliane Lage granda atriz brasileira

Filha de pai brasileiro e mãe britânica, a neta de franceses Eliane veio ao Brasil aos seis meses.
Desde jovem, começou a trabalhar com crianças carentes, principalmente na favela Dona Marta. Insatisfeita com suas limitações, foi estudar na Inglaterra, e de lá foi para a Grécia, onde prestou auxílio em um campo de concentração de crianças gregas durante a guerra civil.
De volta ao Brasil, em 1950, pensava em retomar o trabalho na favela Dona Marta, quando foi convidada por Tom Payne a fazer um teste para o filme Caiçara. Depois do teste, aceitou fazer o filme — contrariada, pois não planejava ser atriz, mas estava apaixonada por Tom Payne, com quem se casaria em 1951, teria 3 filhos e viveria por 15 anos.
Depois do sucesso de Caiçara, Tom a convenceu a filmar Ângela em Pelotas. Era o início de sua breve, porém importantíssima carreira cinematográfica.
Logo veio a consagração, em Sinhá Moça (1953), que valeu prêmio da crítica a Tom Payne no Festival de Berlim e consagração internacional.
Em 1957, ela e Tom Payne fizeram um programa semanal de curta duração (seis semanas), A Vida com Eliane, na TV Tupi, experiência que considerou decepcionante, e nunca mais quis fazer televisão.
Eliane morou no Rio, em São Paulo, Guarujá e Petrópolis. Atualmente (2008), Eliane vive em Pirenópolis, Goiás. Escreveu uma autobiografia, Ilhas, Veredas e Buritis, publicada em 2005 pela editora Brasiliense.

Trabalhos no cinema

  • Ravina (1958)
  • Sinhá Moça (1953) .... Sinhá Moça
  • Terra É Sempre Terra (1952) .... Dora
  • Ângela (1951) .... Ângela
  • Caiçara (1950) .... Marina

Trabalhos na televisão

  • A Vida com Eliane (1957)

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Cyll Farney


Cyl Farney
Cilênio Dutra e Silva
Nascimento 14 de Setembro de 1925
Brasil Rio de Janeiro, Brasil
Morte 14 de Março de 2003 (77 anos)
Rio de Janeiro, Brasil
Parentesco Dick Farney (irmão)
Cônjuge Sônia Muller (divorciado)
Cyll Farney, nome artístico de Cilênio Dutra e Silva (14 de setembro de 1925 — 14 de março de 2003) foi um ator brasileiro.
Estreou em A Escrava Isaura em 1949 e destacou-se nas chanchadas da Atlântida nos anos 40 e 50 e e em filmes como Escrava Isaura e Chico Viola Não Morreu.
Farney trabalhou durante pouco tempo na TV e chegou a fazer algumas telenovelas. Nos últimos anos, dedicava-se a sua própria produtora de filmes. Sua última aparição na televisão foi na minissérie Hilda Furacão, da Rede Globo.
Cyll Farney era irmão do músico Dick Farney, morto em 1987.
Tinha estudado farmácia nos Estados Unidos e tocava bateria na banda do irmão. E foi dele que Cyll Farney tirou seu nome artístico. 'Meu pai inventava estas coisas. Farney veio de Farnésio, o nome do Dick. Por causa dele, adotei também ', disse ele numa entrevista em 1999.
Formou um par romantico com Eliana
Depois de deixar a carreira de ator, em 1972, continuou ligado às câmeras, trabalhando como produtor em 14 filmes. Cyll continuou na ativa administrando seu estúdio, Tycoon, e uma série de documentários biográficos enfocando nomes como Francisco Alves, Orlando Silva e outros grandes da música brasileira, resgatando a memória de artistas de sua geração.


quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Rita Hayworth

Rita Hayworth (nome artístico de Margarita Carmen Cansino; Nova Iorque, 17 de outubro de 1918 — Nova Iorque, 14 de maio de 1987) foi uma atriz norte-americana de ascendência hispano-irlandesa, que atingiu o auge na década de 1940 e tornou-se um mito eterno do cinema.
Em 1937, Rita casou-se com Edward Judson, seu empresário. Judson trocou seu nome para Rita Hayworth, mudou a cor do seu cabelo, de castanho para um tom de ruivo (auburn) que ficaria famoso e, principalmente, levou-a para a Columbia Pictures, estúdio que tentava se firmar como um dos grandes de Hollywood e, por isso, necessitava ardentemente de estrelas importantes. No entanto, a Columbia parecia não saber o que fazer com ela: apesar de conseguir um papel importante em Paraíso Infernal (Only Angels Have Wings, 1939), de Howard Hawks, estrelado por Cary Grant e Jean Arthur, Rita continuou a aparecer em uma série infindável de produções B, ora como protagonista, ora como coadjuvante.
Por fim, sua sorte começou a mudar quando foi emprestada à MGM para fazer o terceiro papel feminino de Uma Mulher Original (Susan and God, 1940), de George Cukor, drama estrelado por Joan Crawford e Fredric March. No ano seguinte, novo empréstimo, agora para a Warner Bros., onde foi coadjuvante em dois filmes, um deles Uma Loura com Açúcar (The Strawberry Blonde, 1941), comédia de Raoul Walsh, com James Cagney e Olivia de Havilland. Ainda em 1941, foi emprestada à Fox para interpretar Doña Sol na superprodução Sangue e Areia (Blood and Sand, 1941), drama de Rouben Mamoulian, estrelado por Tyrone Power e Linda Darnell. Este filme lançou-a como o símbolo sexual por excelência de toda aquela década.
Nos anos que se seguiram, Rita brilhou em musicais da Columbia, como Ao Compasso do Amor (You'll Never Get Rich, 1941), Bonita Como Nunca (You Were Never Lovelier, 1942), ambos com Fred Astaire e Modelos (Cover Girl, 1944), com Gene Kelly, firmando-se como uma das maiores dançarinas das telas e a maior estrela romântica dos anos 1940. Porém, a chegada do sucesso profissional coincidiu com a crise em seu casamento, que acabou em divórcio em 1942.
Gilda, o filme mais importante de sua carreira, também marcou o início de seu lento declínio em Hollywood. Assim como, na frase precisa da campanha publicitária, "nunca houve uma mulher como Gilda", assim também nunca mais Rita conseguiu repetir esse êxito, apesar de ter continuado a trabalhar em produções de sucesso.

Rita Hayworth como Gilda, papel que a imortalizou
 Movie legendas de sua vida de grande estrela

Vida Particular

Rita casou-se cinco vezes: a primeira com Edward C. Judson (1937- 1942); a segunda com Orson Welles (1943-1948), com quem teve uma filha, Rebecca; a terceira com o príncipe Aly Khan (1949-1953), com quem teve princesa Yasmin Aga Khan; a quarta com o cantor Dick Haymes (1953-1955), e a última com James Hill (1958-1961). Todos seus casamentos terminaram em divórcio. Considerada por muitos a mulher mais bonita da história do cinema, a despeito de Greta Garbo e Marilyn Monroe, a atriz definia seu insucesso no amor com a seguinte frase, que resiste à passagem do tempo: "A maioria dos homens se apaixona por Gilda, mas acorda comigo".
Morreu na casa de sua filha, Yasmin, em Nova Iorque, aos sessenta e nove anos, vítima do mal de Alzheimer, do qual padecia desde a década de 1960, mas que só foi diagnosticado em 1980. Está sepultada no Cemitério de Holy Cross em Culver City, California.


O Coração de uma Cidade, 1945

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