Começou sua carreira acompanhando sua irmã mais nova ao violão durante suas apresentações. Em 1936, teve que substituir a irmã no programa de Francisco Alves na Rádio Cajuti, obtendo boa aceitação do público. Também naquele ano, participou, ao lado de Dircinha, do filme Alô, Alô, Carnaval.
Linda precisou de apenas um ano para se consagrar como cantora. Em 1937, foi a primeira cantora a ser eleita Rainha do Rádio, título que manteve por onze anos consecutivos. O concurso foi realizado no Iate dos Laranjas, barco carnavalesco atracado na Esplanada do Castelo, no centro do Rio de Janeiro. Pouco depois, como contratada da então nova Rádio Nacional, fez uma excursão de grande sucesso no Norte e Nordeste que durou seis meses, começando por Recife, PE. Ali, apresentou-se no Teatro Santa Isabel, cantando músicas de Capiba acompanhada da Jazz-Band Acadêmica.VINGANÇA O MAIOR SUSSEÇO DE LINDA BATISTA
Linda Batista 14/06/1919 18/04/1988
Filha do humorista e ventríloquo Batista Júnior, começou no meio artístico muito cedo, assim como a irmã, Dircinha Batista. Na adolescência, Linda acompanhava Dircinha ao violão, até que um dia, em 1936, por causa de um atraso da irmã, apresentou-se como cantora no programa de Francisco Alves na Rádio Cajuti, iniciando uma carreira de muito sucesso. Linda foi a primeira Rainha do Rádio a ser eleita, e manteve o título por 11 anos. Atuou em filmes e foi crooner do Cassino da Urca até o seu fechamento, em 1946. Nos anos 50 apresentou na Rádio Nacional o seu próprio programa, Coisinha Linda. Também foi compositora de sambas-canção, e afastou-se da vida artística nos anos 60, depois da fase áurea do rádio. Entre seus maiores sucessos estão "Risque" (Ary Barroso), "Vingança" (Lupicínio Rodrigues), "Tudo É Brasil" (V. Paiva/ Sá Róris), "Batuque no Morro" (Russo do Pandeiro/ Sá Róris), "No Boteco do José" (W. Batista/ A. Garcez) e "Nega Maluca" (Fernando Lobo/ Evaldo Rui).