segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Romy Schneider

Romy Schneider, nome artístico de Rosemarie Magdalena Albach (Viena, 23 de setembro de 1938 — Paris, 29 de maio de 1982) foi uma atriz austríaca que atuou no cinema europeu, especialmente no francês.

Biografia   A eterna SISSI a mais bela atriz

Romy Schneider era filha dos atores Magda Schneider e Wolf Albach-Retty, e muito bonita desde pequena. Com uma pele rosada e olhos azuis, Romy chamava muita atenção, mas só estreou no cinema aos catorze anos, no filme Quando Voltam a Florescer os Lilases, ao lado da mãe, que controlou sua carreira até que ela se casasse pela primeira vez.
Aos 17 anos, em 1955, Schneider tornava-se famosa ao viver Sissi, a Imperatriz-adolescente da Áustria, no filme do mesmo nome. Era uma personagem bonita, irreverente e capaz de quebrar todos os protocolos da nobreza européia de forma a conquistar o jovem Imperador austríaco Francisco José e os seus súditos. O filme conquistou as platéias do mundo todo e gerou mais duas continuações, Sissi, a Imperatriz e Sissi E Seu Destino, todos dirigidos por Ernst Marischka e interpretados por Romy, o ator Karlheinz Böhm e a mãe de Romy, Magda Schneider.
Já famosa mundialmente a atriz se recusou a continuar a viver jovens princesas inocentes e partiu para filmes mais adultos, escandalizando seus fãs em 1958 ao participar do filme Senhoritas de Uniforme, que contava a história de lesbianismo em um colégio feminino.
No mesmo ano Romy filmou Christine, e se apaixonou perdidamente pelo seu galã, o então também jovem e promissor ator francês Alain Delon.
Túmulo de Romy Schneider, em Boissy-sans-Avoir (Yvelines)
O romance durou até 1963 e o casamento dos dois foi várias vezes anunciado e outras tantas adiado. Nessa época, ela se encontrou com o diretor Luchino Visconti que mudou radicalmente sua trajetória de atriz, dando-lhe um papel sexy e digno de uma grande atriz em Boccaccio 70.
Seu primeiro casamento foi com o diretor e cenógrafo alemão Harry Meyen, pai de seu filho David. Separaram-se em 1975 e logo depois se casou com seu secretário pessoal, Daniel Biasini, com quem teve uma filha, Sarah e que acabaria também por se separar. Quando morreu, vivia há pouco mais de um mês com o produtor francês Laurent Petain.
A atriz morreu aos 43 anos de uma parada cardíaca, em seu apartamento em Paris, onde vivia com o terceiro marido, a filha e uma empregada. Ela vinha se tratando de uma profunda depressão pelo suicídio do primeiro marido e, logo depois, pela trágica morte do filho de ambos, que ao pular um portão, foi perfurado pelas setas da grade, onde passava férias, e morreu na hora, com apenas 14 anos. Alguns dias antes de falecer, Romy se submeteu a uma operação para a retirada de um rim devido a um tumor.

Premiações

Selo alemão de 2000 homenageando Schneider.

Prêmio César

  • 1976 "Melhor Atriz", L'important c'est d'aimer
  • 1979 "Melhor Atriz", Une histoire simple
Indicações
  • 1977 "Melhor Atriz", Une femme à sa fenêtre (1976)
  • 1980 "Melhor Atriz", Clair de femme (1979)
  • 1983 "Melhor Atriz", La passante du Sans-Souci (1982)

Prêmio David di Donatello

  • 1979 Por toda sua carreira com menção particular a sua perfomance em Une histoire simple

German Film Awards

  • 1977 Outstanding Individual Achievement: Atriz, Gruppenbild mit Dame

Globo de Ouro

Indicação
  • 1964 Melhor Atriz (filme dramático), The Cardinal

Prêmio Sant Jordi

  • 1982 Melhor Atuação em Filme Estrangeiro, Fantasma d'amore
Também por Ludwig (1972) and La mort en direct (1980)

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