Zé Trindade, pseudônimo de Milton da Silva Bittencourt (Salvador, 18 de abril de 1915 — Rio de Janeiro, 2 de maio de 1990) foi um ator, músico e poeta brasileiro, grande comediante de rádio, teatro, cinema e TV. Ficou famoso por jargões como "Mulheres, Cheguei!" e "Meu Negócio é Mulher".
Nessa idade, se emprega como "boy" em um hotel da capital baiana. Lá, faz amizade com Jorge Amado e Dorival Caymmi, que, como os outros hóspedes do hotel, se divertem com suas piadas, ou se encantam com seus versos, poemas ou letras de músicas.
Em 1935, entrou para a Rádio Sociedade da Bahia, vivendo um bêbado no programa Teatro Pelos Ares.
Em 1937 chegou ao Rio de Janeiro, integrando o elenco de humoristas da Rádio Mayrink Veiga. Nos quinze anos seguintes seria o melhor cômico do rádio.
Fez sua estréia no cinema em 1947 no filme O Malandro e a Granfina e só párou em 1987, numa ponta em Um Trem Para As Estrelas, perfazendo uma carreira vitoriosa de 38 filmes.
Baixinho, gordinho, o bigode fininho marcando um rosto safado, cria as frases "Meu negócio é mulher" e "Mulheres, cheguei". Ninguém melhor do que ele fez o tipo do malandro.
Participou pouco de televisão, mas chegou a atuar com Chico Anysio, participou do programa humorístico Balança, mas não cai na Rede Globo e ainda teve uma pequena participação na minisséne global Memórias De Um Gigolô em 1986.
Gravou 25 discos de música nordestina, com trovas e pensamentos. Foi casado com dona Cleusa e teve quatro filhos Anayra, Regina, Ricardo e Cristina.
Faleceu de câncer, em 2 de maio de 1990, no Rio de Janeiro, aos 75 anos.
BiografiaUm dos grandes comicos da Atlantida nos anos 45 a 72
Nasceu em tradicional família baiana. O pai, herdeiro de uma grande fortuna, é deserdado porque se casa com sua mãe, que era pobre. Inconformado, começa a beber. A sua infância, até os onze anos é muito sofrida.Nessa idade, se emprega como "boy" em um hotel da capital baiana. Lá, faz amizade com Jorge Amado e Dorival Caymmi, que, como os outros hóspedes do hotel, se divertem com suas piadas, ou se encantam com seus versos, poemas ou letras de músicas.
Em 1935, entrou para a Rádio Sociedade da Bahia, vivendo um bêbado no programa Teatro Pelos Ares.
Em 1937 chegou ao Rio de Janeiro, integrando o elenco de humoristas da Rádio Mayrink Veiga. Nos quinze anos seguintes seria o melhor cômico do rádio.
Fez sua estréia no cinema em 1947 no filme O Malandro e a Granfina e só párou em 1987, numa ponta em Um Trem Para As Estrelas, perfazendo uma carreira vitoriosa de 38 filmes.
Baixinho, gordinho, o bigode fininho marcando um rosto safado, cria as frases "Meu negócio é mulher" e "Mulheres, cheguei". Ninguém melhor do que ele fez o tipo do malandro.
Participou pouco de televisão, mas chegou a atuar com Chico Anysio, participou do programa humorístico Balança, mas não cai na Rede Globo e ainda teve uma pequena participação na minisséne global Memórias De Um Gigolô em 1986.
Gravou 25 discos de música nordestina, com trovas e pensamentos. Foi casado com dona Cleusa e teve quatro filhos Anayra, Regina, Ricardo e Cristina.
Faleceu de câncer, em 2 de maio de 1990, no Rio de Janeiro, aos 75 anos.
Trabalhos
- Um trem para as estrelas (1987)
- Tem folga na direção (1976)
- Assim era a Atlântida (1974)
- Jesus Cristo eu estou aqui (1971)
- Bom mesmo é Carnaval (1961)
- Mulheres, Cheguei! (1961)
- Os Três Cangaceiros (1961) (participação)
- Marido de mulher boa (1960)
- Viúvo alegre (1960)
- Entrei de gaiato (1959)
- Mulheres à vista (1959)
- Massagista de madame (1959)
- Espírito de porco (1959)
- Aguenta o rojão (1958)
- O batedor de carteiras (1958)
- O camelô da rua Larga (1958)
- Na corda bamba (1958)
- Garotas e Samba (1957)
- Maluco por mulher (1957)
- O negócio foi assim (1957)
- Rico ri à toa (1957)
- Tem boi na linha (1957)
- Treze cadeiras (1957)
- Depois eu conto (1956)
- Genival é de morte (1956)
- Tira a mão daí (1956)
- O primo do cangaceiro (1955)
- Trabalhou bem Genival (1955)
- O rei do movimento (1955)
- O rei do Samba (1952)
- Meu dia chegará (1951)
- Tocaia (1951)Aguenta firme, Isidoro (1951)
- Anjo do lodo (1951)
- Inocëncia (1949)
- Fogo na canjica (1948)