sábado, 27 de novembro de 2010

Virgínia Lane

Virgínia Giaccone (Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 1920), nome artístico, mais conhecida como Virgínia Lane,[1] é uma atriz, ex-cantora e vedete brasileira.

BiografiaVirginia Lane A Vedete do Brasil

Em 1935, começou sua carreira como cantora no programa Garota Bibelô, na rádio Mayrink Veiga, de César Ladeira. Sua estreia no elenco do Cassino da Urca se deu em 1943, quando atuou como cantora e dançarina à frente das orquestras de Carlos Machado, Tommy Dorsey e Benny Goodman.
Seu primeiro disco pela Continental foi lançado, em 1946, com a marcha Maria Rosa, de Oscar Bellandi e Dias da Cruz, e o samba Amei Demais, de Cyro de Souza e J.M. da Silva. Já em 1948, sob a direção de Chianca de Garcia, apareceu como vedete na revista Um Milhão de Mulheres, no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro. Tornou-se então a vedete mais famosa da Praça Tiradentes. Por 4 anos seguidos emplacou diversas revistas em parceria com o produtor Walter Pinto. Durante a temporada de Seu Gegê Virgínia Lane recebeu o título de “A Vedete do Brasil”, dado pelo Presidente Getúlio Vargas.
No auge da febre do Teatro de Revista levou para a televisão o formato do teatro de variedades com o programa Espetáculos Tonelux, na TV Tupi carioca, dirigida por Mário Provenzano.
Virgínia fez sucesso também no cinema, em diversos filmes na Cinédia e na Atlântida, como Laranja da China (1940), de Ruy Costa, e Carnaval no Fogo (1949), de Watson Macedo. Participou de várias comédias carnavalescas cantando seus sucessos e contracenando com Oscarito, Grande Otelo e Zé Trindade.
Em 2005/2006 fez parte do elenco na novela Belíssima, da TV Globo, ao lado de outras ex-vedetes, como Carmem Verônica, Íris Bruzzi, Ester Tarcitano, Lady Hilda, Teresa Costello, Dorinha Duval, Anilza Leoni, Rosinda Rosa, Lia Mara, entre outras.
Virgínia Lane participou de 37 filmes, e chegou a montar sua própria companhia para levar o teatro de revista a diversas regiões do Brasil.
Ela também é conhecida por ter sido amante do ex-presidente Getúlio Vargas, com quem teve um relacionamento amoroso que durou mais de 10 anos.[2] Lane já chegou a dizer que "a barriguinha dele atrapalhava, mas que tudo se resolvia na horizontal".[3]

Trabalhos no cinema

  • 1935 Alô Alô Brasil - Vedete
  • 1936 Alô, Alô, Carnaval - Vedete
  • 1939 Banana-da-Terra
  • 1939 Está Tudo Aí
  • 1940 Céu azul
  • 1940 Laranja-da-China
  • 1941 Entra na Farra
  • 1943 Samba em Berlim
  • 1949 Carnaval no Fogo - Dalva
  • 1951 Anjo do Lodo - Lúcia
  • 1952 É Fogo na Roupa
  • 1952 Está com Tudo
  • 1952 Tudo Azul
  • 1955 Carnaval em Marte
  • 1956 Guerra ao Samba - Tetê
  • 1956 Tira a mão daí!
  • 1958 Vou Te Contá
  • 1959 Mulheres à Vista - Gil
  • 1959 Quem Roubou Meu Samba? - Sônia
  • 1960 O Viúvo Alegre - Marah
  • 1960 Vai Que É Mole
  • 1962 Bom Mesmo É Carnaval
  • 1975 Os Pastores da Noite
  • 1977 A Árvore dos Sexos
  • 1998 Vox Populi

Trabalhos na televisão

  • 2007 Sete Pecados - ex-vedete (amiga de Corina)

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Amilton Fernandes

Amilton Fernandes (Pelotas, Rio Grande do Sul, 27 de abril de 1919 — Rio de Janeiro, 8 de abril de 1968) foi um ator brasileiro.o primeiro gala brasileiro de tele novelas
Amilton Fernandes foi o primeiro ator brasileiro a alcançar grande popularidade como galã em uma telenovela, graças a sua atuação como Albertinho Limonta em O Direito de Nascer, de 1964, na extinta Rede Tupi.
Faleceu prematuramente em um acidente de automóvel, no decorrer da produção da telenovela Sangue e Areia, onde era o grande vilão da trama.
No dia 29 de janeiro de 1968, Amílton sofreu um acidente automobilístico na esquina da Rua São Francisco Xavier com Avenida Heitor Beltrão no bairro do Maracanã, zona norte do Rio de Janeiro. Como era Hemofílico, o ator ficou internado por setenta dias passando por seis operações vindo a falecer posteriormente. Quando morreu Amílton vivia o vilão Dom Ricardo na novela da Rede Globo, Sangue e Areia, de Janete Clair. O roteiro da novela teve que ser todo refeito e seu personagem desapareceu da trama.

Carreira artística

Na televisão

  • 1958 - Suspeita
  • 1959 - Fim de Semana no Campo
  • 1959 - Doce Lar Teperman
  • 1959 - Adolescência
  • 1959 - A Ponte de Waterloo
  • 1962 - A Noite Eterna
  • 1962 - A Estranha Clementine
  • 1963 - As Chaves do Reino
  • 1963 - Moulin Rouge, a Vida de Tolouse Lautrec .... Rachau
  • 1963 - A Sublime Aventura
  • 1964 - Alma Cigana .... capitão Fernando
  • 1964 - O Segredo de Laura .... Cláudio
  • 1964 - Quem Casa com Maria? .... Paulo
  • 1964 - O Direito de Nascer .... Albertinho Limonta
  • 1965 - O Preço de uma Vida .... André
  • 1966 - O Sheik de Agadir .... Maurice Dummont
  • 1967 - A Rainha Louca .... Xavier
  • 1967 - Sangue e Areia .... Ricardo

No cinema

  • 1962 - O Vendedor de Linguiças
  • 1965 - Quatro Brasileiros em Paris
  • 1966 - As Cariocas
  • 1967 - Adorável Trapalhão
  • 1968 - Edu, Coração de Ouro

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Romy Schneider

Romy Schneider, nome artístico de Rosemarie Magdalena Albach (Viena, 23 de setembro de 1938 — Paris, 29 de maio de 1982) foi uma atriz austríaca que atuou no cinema europeu, especialmente no francês.

Biografia   A eterna SISSI a mais bela atriz

Romy Schneider era filha dos atores Magda Schneider e Wolf Albach-Retty, e muito bonita desde pequena. Com uma pele rosada e olhos azuis, Romy chamava muita atenção, mas só estreou no cinema aos catorze anos, no filme Quando Voltam a Florescer os Lilases, ao lado da mãe, que controlou sua carreira até que ela se casasse pela primeira vez.
Aos 17 anos, em 1955, Schneider tornava-se famosa ao viver Sissi, a Imperatriz-adolescente da Áustria, no filme do mesmo nome. Era uma personagem bonita, irreverente e capaz de quebrar todos os protocolos da nobreza européia de forma a conquistar o jovem Imperador austríaco Francisco José e os seus súditos. O filme conquistou as platéias do mundo todo e gerou mais duas continuações, Sissi, a Imperatriz e Sissi E Seu Destino, todos dirigidos por Ernst Marischka e interpretados por Romy, o ator Karlheinz Böhm e a mãe de Romy, Magda Schneider.
Já famosa mundialmente a atriz se recusou a continuar a viver jovens princesas inocentes e partiu para filmes mais adultos, escandalizando seus fãs em 1958 ao participar do filme Senhoritas de Uniforme, que contava a história de lesbianismo em um colégio feminino.
No mesmo ano Romy filmou Christine, e se apaixonou perdidamente pelo seu galã, o então também jovem e promissor ator francês Alain Delon.
Túmulo de Romy Schneider, em Boissy-sans-Avoir (Yvelines)
O romance durou até 1963 e o casamento dos dois foi várias vezes anunciado e outras tantas adiado. Nessa época, ela se encontrou com o diretor Luchino Visconti que mudou radicalmente sua trajetória de atriz, dando-lhe um papel sexy e digno de uma grande atriz em Boccaccio 70.
Seu primeiro casamento foi com o diretor e cenógrafo alemão Harry Meyen, pai de seu filho David. Separaram-se em 1975 e logo depois se casou com seu secretário pessoal, Daniel Biasini, com quem teve uma filha, Sarah e que acabaria também por se separar. Quando morreu, vivia há pouco mais de um mês com o produtor francês Laurent Petain.
A atriz morreu aos 43 anos de uma parada cardíaca, em seu apartamento em Paris, onde vivia com o terceiro marido, a filha e uma empregada. Ela vinha se tratando de uma profunda depressão pelo suicídio do primeiro marido e, logo depois, pela trágica morte do filho de ambos, que ao pular um portão, foi perfurado pelas setas da grade, onde passava férias, e morreu na hora, com apenas 14 anos. Alguns dias antes de falecer, Romy se submeteu a uma operação para a retirada de um rim devido a um tumor.

Premiações

Selo alemão de 2000 homenageando Schneider.

Prêmio César

  • 1976 "Melhor Atriz", L'important c'est d'aimer
  • 1979 "Melhor Atriz", Une histoire simple
Indicações
  • 1977 "Melhor Atriz", Une femme à sa fenêtre (1976)
  • 1980 "Melhor Atriz", Clair de femme (1979)
  • 1983 "Melhor Atriz", La passante du Sans-Souci (1982)

Prêmio David di Donatello

  • 1979 Por toda sua carreira com menção particular a sua perfomance em Une histoire simple

German Film Awards

  • 1977 Outstanding Individual Achievement: Atriz, Gruppenbild mit Dame

Globo de Ouro

Indicação
  • 1964 Melhor Atriz (filme dramático), The Cardinal

Prêmio Sant Jordi

  • 1982 Melhor Atuação em Filme Estrangeiro, Fantasma d'amore
Também por Ludwig (1972) and La mort en direct (1980)

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

James Dean


James Dean      O garoto rebelde de Hoollywood
James Dean

Nascimento 8 de fevereiro de 1931
Marion, Indiana
Morte 30 de setembro de 1955 (24 anos)
Salinas, Califórnia
Nacionalidade estadunidense
James Byron Dean (Marion, Indiana, 8 de Fevereiro de 1931 - Salinas, Califórnia, 30 de Setembro de 1955) foi um ator estadunidense. É considerado um ícone cultural, como a melhor personificação da rebeldia e angústias próprias da juventude da década de 1950.

Biografia

James Byron Dean era filho único e seu nome foi uma homenagem da mãe ao poeta inglês Lord Byron. filho de Wilton Dean, um protético, e de Mildred Dean, filha de fazendeiros metodistas, aos 8 anos ele já tocava violino e fazia aulas de sapateado. Em 1940, perdeu a mãe vitima de câncer. Com a morte da mãe, foi morar com os tios Marcus e Ortence Winslow em Fairmount, Indiana. Considerado uma criança introspectiva, Jimmy, como era chamado, cresceu na fazenda de 300 acres dos tios, ali aprendeu a dirigir trator e ordenhar vacas. Aos 14 anos, já participava do teatro escolar e aos 17 anos ganhou sua primeira moto, uma Triumph, presente do tio Marcus.
Em 1949, Dean foi para Los Angeles, com a intenção de estudar arte dramática e morar com o pai e a madrasta. Ganhou dele um Chevrolet de segunda mão. Abandonou a faculdade e foi para Nova York cursar o lendário Actor's Studio de Lee Strasberg. Para se manter em Nova York, trabalhou como garçom e cobrador de ônibus. Nesta mesma época conheceu Jane Deacy, que se tornou sua agente.
Em 1952, começou a fazer pequenas pontas na TV. Em 1953, encenou na Broadway a peça de Richard Wash "See the Jaguar". A peça foi um fracasso, mas James Dean chamou a atenção da critica. Encenou a Peça "O Imoralista", baseada na obra de André Gide, interpretando um homossexual. Com a peça ganhou o Tony Award de melhor ator do ano.
Em 1954, para estrelar o filme de Elia Kazan, A Leste do Éden" (Vidas Amargas, Brasil), baseado na obra de John Steinbeck, em que interpretava um jovem solidário e amargurado, teve que assinar um contrato com uma cláusula em que se comprometia a não dirigir carros de corrida durante as filmagens.
Enquanto James Dean era uma promessa, Marlon Brando já era um astro. As comparações eram inevitáveis. James Dean Conheceu Brando no set de filmagem de "Desirée", decepcionou-se com seu ídolo graças a um comentário feito por Brando sobre as roupas do jovem ator. Ele usava calças jeans surradas e camisa de botão.
Em 1954, conheceu a jovem estrela de O Cálice Sagrado, Pier Angeli, para muitos o grande amor de sua vida, mas a mãe de Pier foi contra o relacionamento, pelo fato de ele não se católico. Jimmy já era conhecido por seu temperamento difícil. O rompimento do namoro abalou o ator. Ao saber que a ex-namorada estava de casamento marcado com o cantor Vic Damone, apareceu na porta da Igreja Católica de São Timóteo e conseguiu chamar a atenção dos noivos, "arrancando" com a moto em alta velocidade. Só encontraria Pier quase um ano mais tarde nas filmagens de Assim caminha a Humanidade.
Durante as gravações de Assim caminha a Humanidade, Dean circulava com uma loura exuberante, Ursula Andress, que se tornaria a primeira Bond Girl. Ela disse que ele era "como um animal selvagem".[1]
Fora dos sets de filmagem, era conhecido por uma agitada vida social, fumava e bebia, e possuía um enorme fascínio por carros velozes e pela velocidade em si - paixão que lhe custou a vida.

Morte

Quando se dirigia para uma corrida, em 30 de Setembro de 1955, envolveu-se num acidente fatal, partindo imediatamente a coluna vertebral e sofrendo de hemorragias internas. Quando foi colocado na ambulância, o passageiro que estava a seu lado, o mecânico Rolf Wütherich, ouviu "um grito suave emitivo por Jimmy - a lamúria de um menino chamando sua mãe ou de um homem encarando Deus."[1]
O médico-legista observou que o corpo de James Dean era coberto de cicatrizes. Num bar de Hollywood, onde era conhecido como "Cinzeiro Humano", ele oferecia seu peito e pedia às pessoas que apagassem seus cigarros nele.
No dia em que morreu, James Dean ainda esgotava ingressos com o seu primeiro filme. A consagração final chegou poucos dias após a sua morte, quando Juventude transviada chegou aos cinemas. Recebeu duas indicações ao Oscar, postumamente. Em 1956, por Vidas amargas (a primeira indicação póstuma na história da premiação), e em 1957, por Assim caminha a humanidade, ambas por melhor ator. Ganhou dois prêmios do Globo de Ouro, em 1956 como melhor ator e, no ano seguinte, num prêmio especial que o consagrou como ator favorito do público.
O seu cadáver encontra-se inumado no «Park Cemetery» (Fairmount, Indiana, USA).



Filmografia

  • 1956 - Giant (br: Assim caminha a humanidade — pt: O gigante), de George Stevens - como Jett Rink
  • 1955 - East of Eden (br: Vidas amargas — pt: À leste do paraíso), de Elia Kazan - como Cal Trask
  • 1955 - Rebel Without a Cause (br: Juventude transviada — pt: Fúria de viver), de Nicholas Ray - como Jim Stark
  • 1953 - Trouble Along the Way (br: Atalhos do destino)
  • 1952 - Has Anybody Seen My Gal? (br: Sinfonia prateada)
  • 1951 - Fixed Bayonets (br: Baionetas caladas)
  • 1951 - Sailor Beware (br: O marujo foi na onda)



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