sexta-feira, 28 de maio de 2010

Emilinha Borba


Emilinha Borba - Cachito 

Emilinha Borba é botafoguense de coração e mangueirense de alma e nascimento, pois foi num dia 31 de agosto, na Vila Savana, de seu avô, situada na Rua Visconde de Niteroi, no Bairro da Mangueira, na cidade do Rio de Janeiro / RJ, que nasceu, da união de Eugênio Jordão Borba e Edith da Silva Borba, uma carioca predestinada ao sucesso e a levar para fora dos limites de sua cidade e do seu País, o seu carisma, a sua grandiosidade e, principalmente, a nossa cultura popular: Emilia Savana da Silva Borba (hoje Emília Savana de Souza Costa) e nacionalmente conhecida como Emilinha Borba.
Ainda menina e contrariando um pouco a vontade de sua mãe, apresentava-se em diversos programas de auditório e de calouros, dentre eles, "A Hora Juvenil", na Rádio Cruzeiro do Sul, e "Calouros do Ari Barroso", onde conquistou a ota máxima interpretando o samba "O X do Problema" de Noel Rosa.
Cantando de emissora em emissora de rádio daquela época, formou com Bidú Reis, e por um curto período, a dupla "As Moreninhas" (foto ao lado), quando então, gravaram em Discoteca Infantil - 78 RPM, "A História da Baratinha", numa adaptação de João de Barro.
Dupla desfeita, passou Emilinha a cantar sozinha, sendo de imediato contratada pela Rádio Mayrink Veiga e recebendo de Cesar Ladeira o slogan "Garota Grau Dez".
Em seguida foi convidada por João de Barro (Braguinha) a participar com destaque, em 1939, da gravação da marcha "Pirulito" cantada por Nilton Paz, sendo que no disco nao constou seu nome, só o do referido interpréte.
No mesmo ano, na Columbia Discos e com o nome de Emília Borba, grava seu primeiro disco 78 RPM "Ninguém Escapa" de Erastostenes Frazão e "Faça o Mesmo" de Frazão e Nássara.
Levada por Carmen Miranda, "A Pequena Notável" e sua madrinha artística, fez um teste no Cássino Balneário da Urca / Rio de Janeiro. Por ser menor de idade e na ansia de conseguir o emprego, alterou sua idade para alguns anos a mais. Ajudada por Carmen (que também emprestou-lhe vestido apropriado e sapatos de plataforma), foi aprovada pelo Sr. Joaquim Rollas, diretor artístico do Cássino e ali passou a se apresentar como "crooner", tornando-se logo em seguida uma das principais atrações daquela casa de espetáculos.
Transferiu-se da Columbia Discos para a gravadora Odeon, de onde já era contratada sua irmã e também cantora, Nena Robledo, casada com o compositor Perterpan. Lá, em fins de 1941 e já com o nome de Emilinha Borba, gravou "O Fim da Festa" de Nelson Trigueiro e Nelson Teixeira e "Eu Tenho um Cachorrinho" de Oswaldo Santiago e Georges Moran. Em 1944 retorna à Columbia Discos (com a etiqueta de Continental Discos), permanecendo naquela gravadora até fins de 1958, quando, então, transferiu-se para a CBS (hoje Sony Music) e ali ficando contratada por 18 anos consecutivos.
Em 1942 foi contratada pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro,   
Desligando-se meses depois. Em Setembro de 1943 retornou ao "cast" daquela Emissora, firmando-se a partir de então, e durante os 27 anos que lá permaneceu contratada, como a "Estrela Maior" da emissora PRE-8, a líder de audiência.
Enquanto naquela emissora, Emilinha atingiu o ápice de sua carreira artística, tornando-se a cantora mais querida e popular do país. Teve participação efetiva em todos os seus programas musicais, bem como, foi a "campeã absoluta em correspondência" por 19 anos consecutivos (até quando durou a pesquisa naquela emissora) de 1946 à 1964.

Os 
Frenéticos Autditórios da Rádio Nacional


Principais Títulos Outorgados à Emilinha

  • Favorita da Marinha (1947)
  • Favorita dos Marinheiros (1948)
  • Favorita Permanente da Marinha (1949)
  • Melhor Cantora de 1950 (1951) - Revista do Rádio
  • Melhor Cantora de 1951 (1952) - Revista do Rádio
  • Melhor Cantora de 1952 (1953) - Revista do Rádio
  • Rainha do Rádio (1953) - Associação Brasileira do Rádio ABR - Emilinha foi eleita apenas com o voto popular (sem patrocínio comercial) e o somatório dos votos das demais candidatas não atingiu o total de votos de Emilinha, que alcançou patricamente o triplo de Angela Maria, a segunda colocada.
  • Rainha dos Músicos (1957) - Ordem dos Músicos (pela primeira vez os próprios músicos elegeram sua Rainha)
  • Rainha da Rádio Nacional (1958)
  • Rainha do Jubileu de Prata da Rádio Nacional (1961)
  • Rainha do Quarto Centenário da Cidade do Rio de Janeiro (1965)
  • Primeiro Lugar por 13 Anos Consecutivos no Concurso "Os mais queridos do Rádio e da Televisão" - Revista do Rádio - a pesquisa foi realizada de 1956 à 1968
  • Rainha do Jubileu de Ouro da Rádio Nacional (1986)
  • Cidadã Benemérita da Cidade do Rio de Janeiro (1991)
  • Cidadã Paulistana (1995)
  • Troféu Imprensa (1996)
  • A Cantora do Brasil Mais Popular do Século XX (1999)
  • A Maior Intérprete da Música Carnavalesca do MILÊNIO - Socimpro
  • 50 Anos de Rainha do Rádio (1953 / 2003)


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